terça-feira, 22 de julho de 2014

O Cérebro e a Doença de Alzheimer

A Doença de Alzheimer causa a morte das células nervosas e perda do tecido cerebral. Dessa forma, com o passar do tempo o cérebro sofre alterações que acabam afetando as suas funções. Você verá a seguir algumas ilustrações que vão indicar essas alterações:

  Na figura ao lado podemos ver algumas diferenças:

A) cérebro sem a doença
B) cérebro com DA em estágio avançado
C) comparação entre os 2 cérebros.




A pessoa com a Doença de Alzheimer tem uma diminuição no número de células nervosas, essas células então formam emaranhados com outras proteínas. Na ilustração a seguir é possível visualizar esses emaranhados (cor azul):


D) Fase inicial
E) Fase leve/moderada
F) Fase grave/avançada













A ilustração completa você pode visualizar na Associação de Alzheimer: http://www.alz.org/brain_portuguese/01.asp

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Alterações Comportamentais

Sabemos que a Doença de Alzheimer deixa uma série de consequências como por exemplo a capacidade de percepção, logo, há uma instabilidade emocional na maioria dos casos.

*Insônia:
Isso causa um desgaste no cuidador, portanto a dica é procurar equilibrar o horário de sono entre cuidador-idoso, além de envolvê-lo em atividades agradáveis durante o dia.

*Delírios:
Um fato muito comum é o delírio persecutório que acontece quando a pessoa sente que está sendo enganada ou perseguida e que alguém quer lhe fazer mal. O importante é ser calmo e explicar os fatos. 

*Alucinações:

Ocorre mais frequentemente na fase avançada da doença. Muitas vezes pode estar associado a algum fator no ambiente, então é sempre bom tentar identificar.

*Depressão:

Muitas vezes o paciente pode mostrar perda de interesse nas atividades que executava. É fundamental analisar a evolução da depressão e principalmente acolher o paciente inserindo em atividades de lazer e conversas com familiares.

Fique atento em caso de qualquer alteração e sempre oferecer confiança ao paciente. Mais detalhes no link a seguir: http://abraz.org.br/orientacao-a-cuidadores/cuidados-com-o-doente-de-alzheimer/alteracoes-de-comportamento

terça-feira, 8 de julho de 2014

Diagnóstico da Doença de Alzheimer

A Doença de Alzheimer (DA) é caracterizada por aspectos neuropatológicos e neuroquímicos. O seu diagnóstico é feito por exclusão e o seu requisito básico é o declínio na memória e no pensamento. Aqui vamos listar as etapas do diagnóstico da doença
I) Diagnóstico provável
• Presença de demência estabelecida por teste objetivo;
Prejuízo da memória e de pelo menos uma outra função cognitiva;
• Atividades do dia-a-dia prejudicadas e padrão de comportamento alterado;
História familiar de demência.

II) Diagnóstico possível:
• Análise da síndrome demencial;
• Presença de uma segunda alteração sistêmica/cerebral.

III) Diagnóstico definitivo:
• Preenchimento dos critérios de provável DA com comprovação por histopatologia de tecido
cerebral por biópsia ou autópsia.

Para ser incluído na investigação o paciente deve apresentar o Mini-Exame do Estado Mental com score de 12 e 24 (escolaridade maior que 4 anos) e 8 e 17 (escolaridade menor que 4 anos), além de apresentar a Escala CDR 1 ou 2 (demência leve ou moderada) 



O conteúdo está disponível no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas http://dtr2001.saude.gov.br/sas/dsra/protocolos/do_d09_01.pdf