quarta-feira, 15 de maio de 2024

Casas adaptadas para idosos, parte 2.


 O envelhecimento acarreta várias condições inerentes à velhice. As alterações fisiológicas enfrentadas variam, e podem prejudicar na interação do idoso com o ambiente construído. Assim, o ambiente tem um papel fundamental na qualidade de vida e no bem-estar, e deve se adequar às necessidades do idoso e reduzir riscos (PENA; INHAN, 2022). 


Com base nisso, deve-se considerar: (KNUST; BRANDÃO, 2017)


  • Banheiro adaptado: as barras são fundamentais não apenas para apoio, mas como auxílio ao movimento. Os primeiros cuidados devem ser incluir pisos antiderrapantes, barras de apoio e banquinhos dentro do box. Para facilitar a higiene de cadeirantes, também é interessante incluir espelhos inclinados, que facilitam a visualização; 

  • Móveis com cantos arredondados;

  • Tomadas e interruptores fáceis de manipular e com altura adequada; 

  • Armários e bancadas com altura adaptada;

  • Sensor de fumaça;


Observação:

Tapetes podem escorregar e causar acidentes, por isso o ideal é evitá-los em todos os cômodos. 


Referências 


Pena, Giullia Pinheiro Arrighi, & Inha, Gabriella. (2022). Lar para idoso: Segurança, conforto e bem-estar. Trabalho final de graduação I. Centro Universitário Academia. Disponível em: https://seer.uniacademia.edu.br/index.php/ilo/article/view/3526/2500


Kunst, M. H., & BRANDAO, J. (2017). Um sonho de casa acessível: o caso do Cidade Madura/PB. In CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENVELHECIMENTO HUMANO (Vol. 5). Disponível em: https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/34906


quarta-feira, 8 de maio de 2024

Casas adaptadas aos idosos


 Avaliar um ambiente que envolve as relações diárias relativas aos idosos se tornou um fator de importância para manutenção da saúde desses indivíduos, seja na autonomia das atividades domésticas, na segurança, conforto ou praticidade (PENA; INHAN, 2022). 

É de fundamental importância identificar os fatores de risco de quedas para que se possam planejar estratégias de prevenção, reorganização ambiental e de reabilitação funcional (PENA; INHAN, 2022). 

Itens para auxiliar na projeção e compressão do espaço para pessoa idosa, buscando bem-estar, conforto e segurança: (KNUST; BRANDÃO, 2017).


  • Portas largas: as portas devem ter condições de serem abertas com um único movimento, e suas maçanetas devem ser do tipo alavanca, instaladas a uma altura entre 0,80 m e 1,10 m;

  • Janelas fáceis de abrir e fechar; 

  • Sensor de presença de iluminação;

  • Rampas;

  • Automação residencial: o sistema de uma casa automatizada permite ajustar o clima, iluminação, abrir e fechar cortinas, apontar se idoso está em casa ou não, auxiliar com medicação e segurança. Como alguns idosos possuem dificuldade em acionar “teclas de eletrodomésticos e de controle remoto”, equipamentos como “Alexa” podem ser aliados.


Referências 


Pena, Giullia Pinheiro Arrighi, & Inhan, Gabriella. (2022). Lar para idoso: Segurança, conforto e bem-estar. Trabalho final de graduação I. Centro Universitário Academia. Disponível em: https://seer.uniacademia.edu.br/index.php/ilo/article/view/3526/2500


Kunst, M. H., & BRANDAO, J. (2017). Um sonho de casa acessível: o caso do Cidade Madura/PB. In CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENVELHECIMENTO HUMANO (Vol. 5). Disponível em: https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/34906



quarta-feira, 1 de maio de 2024

Cuidados com a dengue na terceira idade

 


A dengue é uma doença viral transmitida por mosquitos fêmea da espécie Aedes aegypti (BRASIL, 2024). Por esse motivo, pessoas de todas as idades estão suscetíveis à infecção pelo vírus da dengue, em especial, as da terceira idade que fazem parte de um  grupo mais passível a contrair a doença e apresenta  maior vulnerabilidade para desenvolver a forma grave da mesma (CARVALHO, et al. 2020).


Tratamento


Em caso de um idoso com suspeita de dengue, o primeiro a se fazer é buscar uma unidade de saúde. Mas, nas formas brandas, o tratamento é focado na hidratação oral e tratamento dos sintomas na própria residência, tais como: (SEIXAS; LUZ; JUNIOR, 2024) 


  • Hidratação oral constante (2- 4 litros);

  • Realizar o controle da febre, que pode ser, através de antitérmicos e/ou por meio de banhos, compressas mornas e bolsas de gelo (a automedicação não é recomendada pois pode mascarar sintomas e até mesmo piorar o quadro do paciente, por isso, consulte um profissional da saúde); 

  • Ir à uma unidade de saúde diariamente, durante o decorrer da doença, para realizar exames de sangue e o acompanhamento do quadro por profissionais da saúde. 


Fatores de risco


Os idosos se tornam ainda mais vulneráveis a formas graves da dengue quando apresentam algum tipo  de  doença  secundária, visto  que  favorece  o  surgimento  de  complicações,  especialmente  em indivíduos  com  mais  de  75  anos. Alguns fatores de risco são: (CARVALHO, et al. 2020)


  • Idosos acima de 65 anos;

  • Doenças crônicas como: diabetes, hipertensão arterial, Alzheimer, insuficiência cardíaca e renal;


Devido a essas condições, o ideal para idosos é a prevenção da doença.


Prevenção

A prevenção vai desde medidas coletivas a medidas individuais: (SEIXAS; LUZ; JUNIOR, 2024) 


  • Eliminar focos de água parada como: vasos de plantas, pneus, garrafas, etc;

  • Roupas que diminuam a exposição da pele, principalmente durante o dia;

  • Uso de repelentes e inseticidas;

  • Mosquiteiros;

  • Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana;

  • Mantenha o quintal limpo.


Referências


BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Informe técnico operacional da estratégia de vacinação contra a dengue em 2024. Brasília, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/arboviroses/publicacoes/estrategia-vacinacao-dengue


CARVALHO, D. N. R., et al. Perfil epidemiológico do idoso acometido por dengue no Estado do Pará na série histórica 2013 - 2017, Brasil. RSD Journal. v. 9, n. 9, p. 1-20, 2020. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7324/6473


SEIXAS, J. B. A.; LUZ, K. G.; JUNIOR, V. L. P. Atualização Clínica sobre Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Dengue. Acta Med Port. v. 37, n. 2, p. 126-135, 2024. Disponível em: https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/20569/15311