- Este Blog trata de assuntos sobre a Doença de Alzheimer e Outros Distúrbios Demenciais além dos cuidados de Enfermagem, resultado da Tese de Doutorado da Prof.ª Alessandra Camacho pela EEAN/UFRJ. - Divulga as Produções acadêmicas do Programa e de assuntos relacionados às Síndromes Demenciais além de atividades desenvolvidas no Pró-cuidem: Ações facilitadoras para cuidadores de pessoas com demencias e no CASIC (Centro de Atenção à Saúde do Idoso e seus Cuidadores).
segunda-feira, 27 de maio de 2019
ESTRESSE DO CUIDADOR
O ato de cuidar de idosos envolve investimento em autoestima, construção de vínculo, requer que o cuidador entenda das suas necessidades e não há como generalizar. O idoso, assim como uma criança ou um adulto jovem, tem vontades e o cuidador muita das vezes fica em reflexão sobre aceitar o que o idoso quer ou não em prol do sua saúde.
Por exemplo: há idosos que preferem andar para lá e para cá mesmo não tendo condição de saúde geral para isso; há idosos que resistem e são negligentes em seu respectivo tratamento, assim como também há casos em que os idosos que se deixar por conta própria nem se alimentam.
Isso tudo gera sobrecarga e estresse no dia-a-dia do cuidador. É um trabalho árduo e requer um pouco de paciência. A sobrecarga diante do conjunto dos aspectos negativos decorrentes da tarefa de cuidar é frequente e relativa a múltiplos fatores.
Dos cuidadores são exigidos a oferecer cuidados intensos e têm sua vida pessoal modificada, pois, além de se dedicarem ao paciente, precisam substituir as tarefas por ele desempenhadas previamente e reorganizar tarefas de sua responsabilidade e vida pessoal.
Alguns fatores podem dificultar o enfrentamento da situação: pouco suporte social e insatisfação com a ajuda recebida, dificuldade do paciente executar tarefas de rotina, muitas horas de cuidado, baixo nível de adaptabilidade do cuidador e dificuldades de relacionamento anteriores à doença entre paciente e cuidador.
A redução do estresse pode ser encontrada no apoio emocional, social e familiar. O cuidador precisa ser cuidado, para suportar perdas, construir alternativas e aproveitar possibilidades.
REFERÊNCIA
BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer. Disponível em: http://abraz.org.br/web/orientacao-a-cuidadores/cuidados-com-o-familiar-cuidador/o-estressedo-cuidador/. Acesso em 27 de maio de 2019.
segunda-feira, 20 de maio de 2019
AVALIAÇÃO DA DOR EM IDOSOS
Dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada com dano tecidual real ou potencial. A dor é considerada o 5° sinal vital e é subjetiva e individual, mas não abstrata, isso quer dizer que a dor é sentida de formas diferentes, em intensidade diferentes em cada pessoa. O que para uma pessoa pode gerar dores fortes, para uma outra não necessariamente.
Isso também está relacionada a forma como as experiências são processadas por cada pessoa. Devido a esses fatores, as pessoas ao sentirem dor devem ser compreendidas e para o seu tratamento adequado não se deve banalizar a dor que refere.
Idosos possuem menor sensibilidade a estímulos dolorosos e, por isso, ao presenciar um relato de dor do idoso deve-se ter o entendimento que aquela dor provavelmente é verdadeiramente muito alta.
Há dois tipos de dores: a crônica e a aguda. A aguda é aquela que pode durar até 30 dias e a crônica é aquela que ultrapassa esse período de dias e, além disso, pode estar associada a depressão, ansiedade, isolamento social, distúrbios do sono, comprometimento da cognição e do comportamento.
Profissionais de saúde utilizam instrumentos para avaliar a dor sentida pelo idoso e um deles é descrição e numeração verbal, onde a pessoa que se queixa de dor descreve e elege um número que melhor representa a dor referida naquele momento. Mas também existe: a Escala Visual Numérica, Escala de Faces do Adulto e Escala Visual Analógica.
Em demenciados a dor costuma ser negligenciada. Um instrumento para sua pronta identificação permite estabelecer diagnóstico e instituir terapêutica adequada e, assim, promover qualidade de vida para o idoso e seu cuidador.
Isso também está relacionada a forma como as experiências são processadas por cada pessoa. Devido a esses fatores, as pessoas ao sentirem dor devem ser compreendidas e para o seu tratamento adequado não se deve banalizar a dor que refere.
Idosos possuem menor sensibilidade a estímulos dolorosos e, por isso, ao presenciar um relato de dor do idoso deve-se ter o entendimento que aquela dor provavelmente é verdadeiramente muito alta.
Há dois tipos de dores: a crônica e a aguda. A aguda é aquela que pode durar até 30 dias e a crônica é aquela que ultrapassa esse período de dias e, além disso, pode estar associada a depressão, ansiedade, isolamento social, distúrbios do sono, comprometimento da cognição e do comportamento.
Profissionais de saúde utilizam instrumentos para avaliar a dor sentida pelo idoso e um deles é descrição e numeração verbal, onde a pessoa que se queixa de dor descreve e elege um número que melhor representa a dor referida naquele momento. Mas também existe: a Escala Visual Numérica, Escala de Faces do Adulto e Escala Visual Analógica.
Em demenciados a dor costuma ser negligenciada. Um instrumento para sua pronta identificação permite estabelecer diagnóstico e instituir terapêutica adequada e, assim, promover qualidade de vida para o idoso e seu cuidador.
REFRÊNCIA
BRASIL. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Disponível em: sbgg.org.br/. Acesso em 20 de maio de 2019.
sábado, 4 de maio de 2019
INCONTINÊNCIA URINÁRIA NOS IDOSOS
Definida como a eliminação involuntária de urina em qualquer quantidade e frequência suficiente para provocar prejuízos sociais ou à saúde. Sua prevalência aumenta com o envelhecimento, sendo mais presente nas mulheres, de acordo com um estudo realizado em Ouro Preto-MG.
A Incontinência Urinária tem grande importância na geriatria, pois pode levar a consequências sociais, depressão, redução da autoestima, afastamento de atividades sociais e até mesmo de relações íntimas. Pode provocar também quedas e fraturas devido a urgência de chegar rápido no banheiro, infecções cutâneas como candidíase, e lesão por pressão.
Esse distúrbio pode ser subdivido em 5 tipos diferentes: transitória, funcional, de urgência, de esforço (estresse) ou transbordamento sendo a de esforço a mais comum em idosas com idade menor que 75 anos. Essa por sua vez é provocada pelo redução dos mecanismos de retenção urinária, ocorre nas situação de risos, espirros, de se levantar, correr e tossir.
O tratamento da incontinência urinária se dá a partir de fases, sendo a primeira a fase a de diagnóstico, a segunda fase é a de classificar o tipo de Incontinência. O terceiro passo é identificar e tratar a causa dessa incontinência, e por fim, o último passo é o tratamento não farmacológico e em casos de permanência inicia-se o tratamento farmacológico.
REFERÊNCIA
CHAIMOWICZ, Flávio, et al. Saúde do idoso. 2.ed. Belo Horizonte: NESCON UFMG. 2013.
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