A demência frontotemporal (DFT) ocorre a partir de um conjunto de doenças espontâneas e hereditárias que fazem com que os lobos frontal e temporal do cérebro se degenerem. Quando comparada a outros distúrbios demenciais a DFT apresenta uma progressão muito mais rápida e o diagnóstico precoce é imprescindível (HUANG, 2023).
Principais sinais e sintomas: (TEIXEIRA, 2006; HUANG, 2023)
Significativa alteração na personalidade e comportamento, maior irritabilidade ou apatia;
Comportamento impulsivo e compulsivo;
Tendência a negligenciar a higiene pessoal;
Aumento do interesse em sexo;
Linguagem e fala progressivamente afetadas;
Ao contrário da doença de Alzheimer, a memória geralmente não é tão afetada inicialmente.
Principais fatores de risco: (TEIXEIRA, 2006; HUANG, 2023)
50% dos casos de demência frontotemporal (DFT) são hereditários, então ter algum histórico familiar de DFT é um grande fator de risco;
Idade entre 45- 65 anos;
Ser do sexo feminino;
Trauma cranioencefálico.
Por se tratar de uma doença crônica e progressiva, o tratamento consiste basicamente em aliviar e controlar os sintomas e medidas de apoio e suporte, focando na qualidade de vida da pessoa acometida e não em seu prolongamento (HUANG, 2023).
Referências
HUANG, J. Demência frontotemporal. MSD e os Manuais MSD, 2023. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais-da-medula-espinal-e-dos-nervos/delirium-e-dem%C3%AAncia/dem%C3%AAncia-frontotemporal
TEIXEIRA, A. L. SALGADO, J. V. Demência frontotemporal: aspectos clínicos e terapêuticos. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul. v. 28, n. 1, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rprs/a/TnFySsgt58jbFxHX8xC6ghq/#
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