sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Doença de Alzheimer, o que é?

 


A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum em todo o mundo e é caracterizada pela perda progressiva da função mental afetando principalmente a memória, o pensamento e a capacidade de aprender. Se trata de uma doença crônica, ou seja, não possui cura, apenas o tratamento para dar qualidade de vida às pessoas afetadas (HUANG, 2023). 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (2022), estima- se que mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo vivam com algum tipo de demência e esse número deve triplicar nos próximos anos, com o maior envelhecimento da população. Por isso é muito importante sabermos identificar os sinais e sintomas dessa doença e seus fatores de risco, tudo para que ocorra um diagnóstico precoce da mesma. 


Principais sinais e sintomas  (HUANG, 2023; Associação Brasileira de Alzheimer, 2011)


Os primeiros sinais a aparecerem geralmente são: 

  • O esquecimento de acontecimentos recentes; 

  • Confusão (esquecer que dia é hoje, repetir as mesmas perguntas);

  • Problemas com a linguagem; 

  • Dificuldade com as tarefas diárias;


Com o progresso da doença é normal que estes sinais se agravem, como:

  • Comportamento inapropriado, irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, etc;

  • Dependência de auxílio ou incapacidade para realizar as tarefas diárias; 

  • Dificuldade para encontrar palavras e uso impróprio delas;

  • Tendência a se perder em trajetos que são do costume como: ir ao mercado ou voltar para casa.

 

Principais fatores de risco: (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2022)


  • Ter mais de 65 anos (o risco só aumenta com o avançar da idade);

  • Histórico da doença na família;

  • Sedentarismo, obesidade, fumo, álcool em excesso;

  • Doenças crônicas como: Hipertensão e Diabetes;

  • Depressão e contato social pouco frequente.


Apesar de não ter uma forma de prevenção específica, medidas como: praticar exercícios, manter a mente ativa, se alimentar bem e evitar bebidas alcoólicas podem diminuir os riscos de desenvolver a doença (HUANG, 2023).


Referências


HUANG, J. Doença de Alzheimer.  MSD e os Manuais MSD, 2023. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais-da-medula-espinal-e-dos-nervos/delirium-e-dem%C3%AAncia/doen%C3%A7a-de-alzheimer


SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA. Setembro Lilás – Mês de conscientização da doença de Alzheimer. 6 de setembro de 2022. Disponível em: https://sbgg.org.br/setembro-lilas-mes-de-conscientizacao-da-doenca-de-alzheimer/


Associação Brasileira de Alzheimer. Doença de Alzheimer. BVS Saúde, fevereiro de 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-alzheimer-3/


sexta-feira, 1 de novembro de 2024

O vício do cigarro na terceira idade

 


O tabagismo é a maior causa evitável de doenças, invalidez e mortes prematuras. Mais de 5 milhões de pessoas morrem ao ano em decorrência deste hábito, ele pode reduzir em até 25% o tempo de vida de uma pessoa, as consequências deste hábito ao longo da vida geralmente aparecem na terceira idade (SANTOS, 2017).


O vício do cigarro é considerado um problema de saúde pública no nosso país, visto que impacta diretamente na qualidade de vida da população. Este hábito tem início ainda na juventude e perpassa até a terceira idade. Visto isso, é necessário falar os malefícios que este hábito pode causar na vida de uma pessoa, especialmente na vida de um idoso (ZAITUNE, 2012).


Principais malefícios do cigarro: (PEREIRA, 2019; SANTOS, 2017)


  • Problemas na saúde física: o cigarro aumenta o risco de doenças respiratórias e cardiovasculares, bem como derrame e câncer;


  • Dependência e abstinência: devido à dependência da nicotina, muitos idosos possuem dificuldade em parar de fumar, causando a abstinência e prejudicando a qualidade de vida;


  • Impacto na mobilidade: como dito anteriormente, o cigarro pode reduzir a capacidade pulmonar, bem como a resistência física, o que dificulta nas atividades diárias e do cotidiano;


  • Diabetes e hipertensão: São doenças comuns na terceira idade, no entanto são agravadas pelo tabagismo pois pode levar a quadros irreversíveis na saúde;


  • Fumante passivo: os idosos fumantes podem colocar em risco a vida das pessoas ao seu redor, impactando a saúde de familiares, amigos e cuidadores.


Nunca é tarde para parar de fumar, este ato traz inúmeros benefícios para a saúde não apenas do fumante mas também para aqueles que o cercam. Atualmente existem diversos tratamentos e grupos de apoio para quem desejar cessar esse hábito tão prejudicial e que mata milhares de pessoas por ano, procure uma unidade básica de saúde e peça ajuda de profissionais (ZAITUNE, 2012).


Referências


SANTOS, Mateus Raposo Dos et al. Nível de dependência à nicotina entre idosos. Anais V CIEH. Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em:

https://www.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/34570


ZAITUNE, M. P. Do A. et al. Fatores associados ao tabagismo em idosos: Inquérito de Saúde no Estado de São Paulo. Cadernos de Saúde Pública, v. 28, n. 3, p. 583–596, mar. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/3pJsNpLFSLXz74DFByDh8Ms/#


PEREIRA, R. A. et al. Tabagismo, problema de saúde pública: conhecimento do profissional enfermeiro. Rev. Extensão. v. 3, n.1, p. 93-102, 2019. Disponível em: https://revista.unitins.br/index.php/extensao/article/view/1689