sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Os benefícios das atividades ao ar livre para idosos


 Sabemos que a prática de atividades físicas é de suma importância para todos pois reduz o estresse e sintomas de ansiedade, melhora a qualidade do sono, reduz sintomas depressivos, melhora a força, equilíbrio e flexibilidade, entre outros. Visto isso, idosos devem fazer exercícios de acordo com as suas limitações e não deixar que suas atividades caiam na mesmice (BRASIL, 2023).


Benefícios das atividades ao ar livre (Ministério da Saúde, 2022)


Por esta razão, trouxemos inúmeros benefícios que as atividades ao ar livre possuem para os idosos, como:


  • Melhora da saúde física e mental: como dito anteriormente, as atividades melhoram a força, o equilíbrio e a flexibilidade, além de reduzir o estresse e os sintomas depressivos;

  • Socialização: o combate a solidão e a melhora da qualidade de vida são de extrema importância para esta população;

  • Aumento da vitamina D: Estar em contato com a natureza e consequentemente com o sol ajuda na produção de vitamina D que é vital para a saúde óssea e a saúde imunológica;

  • Aumento da autonomia: Com o aumento da resistência e da força, o idoso torna-se mais hábil em suas atividades diárias e do cotidiano.


Além disso, a mudança de ambiente, o contato e conexão com a natureza e a variedade de atividades que existem ao ar livre, tornam a prática de exercícios físicos mais agradável e os motiva a continuar fazendo (BRASIL, 2023).


Referências


BRASIL. Secretaria de Saúde. Saúde destaca os benefícios das atividades físicas em todas as fases da vida. Paraná, 2023. Disponível em: https://www.saude.pr.gov.br/Noticia/Saude-destaca-os-beneficios-da-atividades-fisicas-em-todas-fases-da-vida#:~:text=A%20atividade%20f%C3%ADsica%20reduz%20o,a%20socializa%C3%A7%C3%A3o%20e%20a%20conviv%C3%AAncia


BRASIL. Ministério da Saúde. Atividade física para idosos: por que e como praticar? Saúde e Vigilância Sanitária. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-exercitar/noticias/2022/atividade-fisica-para-idosos-por-que-e-como-praticar


sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Novembro azul e o câncer de próstata em homens

 


O mês de novembro é dedicado para a prevenção e conscientização do câncer de próstata. A campanha conhecida como novembro azul é de extrema importância pois permite o debate sobre a saúde do homem, uma população que historicamente tem maior resistência a buscar os serviços de saúde, por conta de muitos estigmas e preconceitos (Ministério da Saúde, 2022).


A maior parte dos homens costuma buscar os serviços de saúde somente quando os sintomas já estão graves ou a doença em um estágio bem avançado, o que diminui muito as chances de tratamento de diversas comorbidades, como é o caso do câncer de próstata, o segundo tipo de câncer mais comum em homens (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2021).

Como prevenir o câncer de próstata?

A melhor forma de prevenção e chances de cura é realizar o rastreio do câncer de próstata, ele pode ser feito através de dois exames simples: o PSA: um simples exame de sangue que pode identificar alterações na próstata; e o toque retal: um exame bem rápido e seguro que verifica alterações no tamanho da próstata (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2021).


Quem deve fazer o rastreio? (Instituto Nacional do Câncer, 2023)


O rastreio é indicado para homens de 50 a 75 anos de idade, porém com algumas especificidades:


  • A partir dos 45 anos para afrodescendentes ou tem parentes de primeiro grau com câncer de próstata; 

  • Em idosos com menos de 75 anos que apresentem grande limitação física, o rastreio não é indicado


Fique atento aos sintomas!  (Instituto Nacional do Câncer, 2023)


É muito importante estar atento aos seguintes sintomas e procurar um urologista caso eles apareçam: 


  • Dificuldade de urinar;

  • Diminuição do jato de urina;

  • Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite;

  • Sangue na urina.

Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante investigá-los.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Novembro Azul: Ministério da Saúde reforça cuidados com saúde do homem. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/novembro/novembro-azul-ministerio-da-saude-reforca-cuidados-com-saude-do-homem


SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA. Novembro Azul: Um olhar para saúde masculina. 5 de novembro de 2021. Disponível em: https://sbgg.org.br/novembro-azul-um-olhar-para-saude-masculina/


INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Ministério da Saúde. Câncer de próstata. 16 de agosto de 2023. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/prostata


quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Como obter fraldas geriátricas grátis pelo SUS?

 


Você sabia que através do Programa Farmácia Popular do Brasil - PFPB é possível obter diversos medicamentos (para hipertensão, diabetes, asma, etc) e fraldas geriátricas de forma gratuita ou a preços populares? O programa existe desde 2004 e funciona em parceria com diversas farmácias credenciadas.


Como acesso ao programa?


Para obter os medicamentos e/ou fraldas geriátricas através do PFPB basta comparecer a um dos estabelecimentos credenciados pelo programa e apresentar os seguintes documentos: 

  • Documento oficial com foto e número do CPF ou documento de identidade em que conste o número do CPF;

  • Receita médica dentro do prazo de validade, tanto do SUS quanto de serviços particulares.

Para obter fraldas geriátricas para incontinência

O paciente deverá ter idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou ser pessoa com deficiência, e deverá apresentar prescrição, laudo ou atestado médico que indique a necessidade do uso de fralda geriátrica, no qual conste, na hipótese de paciente com deficiência, a respectiva Classificação Internacional de Doenças (CID).

E se quem precisa do benefício for uma pessoa acamada ou impossibilitada de comparecer ao estabelecimento?

Nestes casos, basta que o representante legal ou procurador encaminhe-se até um estabelecimento credenciado e identificado pela logomarca do PFPB, e apresente os seguintes documentos:

  • Receita médica dentro do prazo de validade, tanto do SUS quanto de serviços particulares;

  • Documentos de identificação, já listados anteriormente, referentes ao beneficiário titular da receita e também do representante legal;

  • Documentos que comprovem ser o representante legal.

Documentos comprobatórios:

  • Declaração judicial;

  • Portador de instrumento público ou particular de procuração que outorgue plenos poderes ou poderes específicos para aquisição de medicamentos e/ou fralda geriátrica junto ao PFPB;

  • Portador de identidade civil que comprove a responsabilidade pelo menor de idade, titular da receita médica.


A listagem de farmácias credenciadas ao programa está disponível no seguinte link do Ministério da Saúde:


https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sectics/daf/farmacia-popular/arquivos/farmacias_credenciadas_pfpb_atualizada.xlsx/view


Referências


BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Farmácia Popular. 2004?. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sectics/daf/farmacia-popular


sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Doença de Alzheimer, o que é?

 


A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum em todo o mundo e é caracterizada pela perda progressiva da função mental afetando principalmente a memória, o pensamento e a capacidade de aprender. Se trata de uma doença crônica, ou seja, não possui cura, apenas o tratamento para dar qualidade de vida às pessoas afetadas (HUANG, 2023). 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (2022), estima- se que mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo vivam com algum tipo de demência e esse número deve triplicar nos próximos anos, com o maior envelhecimento da população. Por isso é muito importante sabermos identificar os sinais e sintomas dessa doença e seus fatores de risco, tudo para que ocorra um diagnóstico precoce da mesma. 


Principais sinais e sintomas  (HUANG, 2023; Associação Brasileira de Alzheimer, 2011)


Os primeiros sinais a aparecerem geralmente são: 

  • O esquecimento de acontecimentos recentes; 

  • Confusão (esquecer que dia é hoje, repetir as mesmas perguntas);

  • Problemas com a linguagem; 

  • Dificuldade com as tarefas diárias;


Com o progresso da doença é normal que estes sinais se agravem, como:

  • Comportamento inapropriado, irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, etc;

  • Dependência de auxílio ou incapacidade para realizar as tarefas diárias; 

  • Dificuldade para encontrar palavras e uso impróprio delas;

  • Tendência a se perder em trajetos que são do costume como: ir ao mercado ou voltar para casa.

 

Principais fatores de risco: (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2022)


  • Ter mais de 65 anos (o risco só aumenta com o avançar da idade);

  • Histórico da doença na família;

  • Sedentarismo, obesidade, fumo, álcool em excesso;

  • Doenças crônicas como: Hipertensão e Diabetes;

  • Depressão e contato social pouco frequente.


Apesar de não ter uma forma de prevenção específica, medidas como: praticar exercícios, manter a mente ativa, se alimentar bem e evitar bebidas alcoólicas podem diminuir os riscos de desenvolver a doença (HUANG, 2023).


Referências


HUANG, J. Doença de Alzheimer.  MSD e os Manuais MSD, 2023. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais-da-medula-espinal-e-dos-nervos/delirium-e-dem%C3%AAncia/doen%C3%A7a-de-alzheimer


SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA. Setembro Lilás – Mês de conscientização da doença de Alzheimer. 6 de setembro de 2022. Disponível em: https://sbgg.org.br/setembro-lilas-mes-de-conscientizacao-da-doenca-de-alzheimer/


Associação Brasileira de Alzheimer. Doença de Alzheimer. BVS Saúde, fevereiro de 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-alzheimer-3/


sexta-feira, 1 de novembro de 2024

O vício do cigarro na terceira idade

 


O tabagismo é a maior causa evitável de doenças, invalidez e mortes prematuras. Mais de 5 milhões de pessoas morrem ao ano em decorrência deste hábito, ele pode reduzir em até 25% o tempo de vida de uma pessoa, as consequências deste hábito ao longo da vida geralmente aparecem na terceira idade (SANTOS, 2017).


O vício do cigarro é considerado um problema de saúde pública no nosso país, visto que impacta diretamente na qualidade de vida da população. Este hábito tem início ainda na juventude e perpassa até a terceira idade. Visto isso, é necessário falar os malefícios que este hábito pode causar na vida de uma pessoa, especialmente na vida de um idoso (ZAITUNE, 2012).


Principais malefícios do cigarro: (PEREIRA, 2019; SANTOS, 2017)


  • Problemas na saúde física: o cigarro aumenta o risco de doenças respiratórias e cardiovasculares, bem como derrame e câncer;


  • Dependência e abstinência: devido à dependência da nicotina, muitos idosos possuem dificuldade em parar de fumar, causando a abstinência e prejudicando a qualidade de vida;


  • Impacto na mobilidade: como dito anteriormente, o cigarro pode reduzir a capacidade pulmonar, bem como a resistência física, o que dificulta nas atividades diárias e do cotidiano;


  • Diabetes e hipertensão: São doenças comuns na terceira idade, no entanto são agravadas pelo tabagismo pois pode levar a quadros irreversíveis na saúde;


  • Fumante passivo: os idosos fumantes podem colocar em risco a vida das pessoas ao seu redor, impactando a saúde de familiares, amigos e cuidadores.


Nunca é tarde para parar de fumar, este ato traz inúmeros benefícios para a saúde não apenas do fumante mas também para aqueles que o cercam. Atualmente existem diversos tratamentos e grupos de apoio para quem desejar cessar esse hábito tão prejudicial e que mata milhares de pessoas por ano, procure uma unidade básica de saúde e peça ajuda de profissionais (ZAITUNE, 2012).


Referências


SANTOS, Mateus Raposo Dos et al. Nível de dependência à nicotina entre idosos. Anais V CIEH. Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em:

https://www.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/34570


ZAITUNE, M. P. Do A. et al. Fatores associados ao tabagismo em idosos: Inquérito de Saúde no Estado de São Paulo. Cadernos de Saúde Pública, v. 28, n. 3, p. 583–596, mar. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/3pJsNpLFSLXz74DFByDh8Ms/#


PEREIRA, R. A. et al. Tabagismo, problema de saúde pública: conhecimento do profissional enfermeiro. Rev. Extensão. v. 3, n.1, p. 93-102, 2019. Disponível em: https://revista.unitins.br/index.php/extensao/article/view/1689