quarta-feira, 24 de abril de 2024

Saúde bucal na terceira idade

 


O envelhecimento leva a várias modificações fisiológicas em todo o organismo, inclusive da boca (Silveira Neto et al., 2007).

Além disso, os medicamentos mais consumidos pelos pacientes geriátricos são os cardiovasculares, analgésicos, sedativos e tranquilizantes, drogas que em sua maior parte estão associadas a efeitos de inibição do fluxo salivar, aumentando a suscetibilidade à cárie.(Virgínia Gonçalves Sales et al., 2017)

A prevenção, informação e os cuidados adequados com a higiene bucal na população idosa são de extrema importância. Com o passar da idade, algumas dificuldades motoras se desenvolvem, podendo comprometer a capacidade de higienização do idoso, a qual passa a ser feita por familiares ou cuidadores, que também precisam estar então, bem informados. (Virgínia Gonçalves Sales et al., 2017)

Uma condição de saúde bucal precária pode acarretar graves problemas à saúde geral, pois afeta:

·        o estado nutricional

·        o bem-estar físico e mental

·        a qualidade de vida

·        o prazer da vida social do indivíduo.

Portanto, idosos devem frequentar regularmente o serviço odontológico. Vale lembrar que por meio do SUS é possível prevenir doenças bucais, tratar de problemas da boca e reabilitar as funções da cavidade bucal.(Fávero Bulgarelli et al., 2012)

Referências:

Fávero Bulgarelli, A., Fernandes Mestriner, S., & Carvalho Pinto, I. (2012). Percepções de um grupo de idosos frente ao fato de não consultarem regularmente o cirurgião-dentista. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 15(1). https://doi.org/10.1590/S1809-98232012000100011

Silveira Neto, N., Raquel Luft, R., Sandini Trentin, M., & Oliveira da Silva, S. (2007). Condições de saúde bucal  do  idoso: revisão de literatura. RBCEH, 4(1), 48–56. https://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/116/91

Virgínia Gonçalves Sales, M., de Alencar Fernandes Neto, J., & Helena Chaves de Vasconcelos Catão, M. (2017). Condições de saúde bucal do idoso no Brasil: uma revisão de literatura. Arch Health Invest, 6(3), 120–124. http://dx.doi.org/10.21270/archi.v6i3.1918


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