segunda-feira, 24 de abril de 2017

Instrumento de avaliação global das demências: o que é e objetivo

O CDR (Clinical Dementia Rating, ou em português, Estadiamento Clínico das Demências) tem se tornado um dos principais métodos para quantificar o grau de demência e seu estadiamento. Esta escala é bastante usada e específica para avaliação do diagnóstico diferencial entre pessoas normais e com Doença de Alzheimer, e possibilita caracterizar a transição entre o envelhecimento normal, transtorno cognitivo leve e estágio das síndromes demenciais. Quanto maior a pontuação na escala, maior o grau de demência.
Objetivos:
·                    Investigar e caracterizar as diferentes categorias das atividades de vida diária tais como: memória e orientação;
·                    Julgamento e solução de problemas;
·                    Vida cotidiano e trabalho, compras, negócios, tarefas financeiras e grupos sociais;
·                    Tarefas do lar e lazer;
·                    Cuidados de higiene pessoal.
O diagnóstico da Doença de Alzheimer necessita que apresente comprometimento de outra função cognitiva além da memória, como por exemplo, déficit na linguagem, funções executivas, atenção...Quando já se comprovou que duas ou mais funções cognitivas foram afetadas, a verificação do comprometimento de outras funções permitirá avaliar a intensidade da síndrome demencial e realizar orientações concernentes à reabilitação. Portanto é necessário uma avaliação mais completa do quadro clínico neuropsicológico do paciente.



Referências:
·         CAMACHO, A.C.L.F; COELHO, M.J. Metodologia Assistencial para pessoa com Doença de Alzheimer e sua rede de suporte: Proposição de um modelo de cuidados de Enfermagem. São Paulo: Iglu; 2011. Cap.4, p.122-127.

·         ALZHEIMER MED. CDR – Estadiamento Clínico das Demências. Disponível em: <http://www.alzheimermed.com.br/diagnostico/estadiamento> Acesso em: 13/04/17.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Alimentação de idosos com demência e doença de Alzheimer

  Fonte: Disponível em <https://www.casaderepousobemmecare.com.br/wp-content/uploads/2015/06/nutricao_idosos.jpg>
                 

A alimentação é essencial à nossa sobrevivência, no entanto também é responsável por ocasionar grandes transtornos no cotidiano de pacientes com doença de Alzheimer e demência. Idosos em geral, tem necessidades nutricionais especiais, pois com o avanço da idade, há perda de água e menor absorção de nutrientes, sendo agravado ainda por problemas dentários, como por exemplo ausência de dentes ou próteses mal ajustadas; Associado a isso, o avanço da deterioração cognitiva, como diminuição da memória e das habilidades funcionais, torna a alimentação vez mais dificultosa.
Abaixo estão algumas dicas ao cuidar da alimentação de idosos com demência e doença de Alzheimer:
-Monitore rotineiramente o peso e a ingestão de alimentos;
-Sirva alimentos fáceis de comer, como alimentos para comer com a mão (p.ex. tiras de frango, sanduíches, legumes e frutas cortados);
-Preste assistência com a alimentação;
-Ofereça suplementos alimentares que são saborosos e fáceis de engolir;
- Estabeleça horários certos para as refeições, pois o organismo tende a se habituar a horários rotineiros;
- O ambiente onde será feita a refeição deve ser calmo e de fácil limpeza;
- O tamanho dos alimentos deve ser apropriados para facilitar a mastigação e evitar engasgamento;
- A posição para realizar a alimentação é a mais sentada possível, para evitar que alimentos mais líquidos possam ser aspirados para os pulmões. A posição semi-sentada deve ser confortável, com o paciente bem posicionado com o auxílio de travesseiros.

Fonte:
- POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. Cap.14, p. 194.

- SAYEG, N. AlzheimerMed. Aspectos Nutricionais. Disponível em:< http://www.alzheimermed.com.br/convivendo-com-o-paciente/aspectos-nutricionais> Acesso em:16/03/17.