segunda-feira, 27 de maio de 2019

ESTRESSE DO CUIDADOR



O ato de cuidar de idosos envolve investimento em autoestima, construção de vínculo, requer que o cuidador entenda das suas necessidades e não há como generalizar. O idoso, assim como uma criança ou um adulto jovem, tem vontades e o cuidador muita das vezes fica em reflexão sobre aceitar o que o idoso quer ou não em prol do sua saúde.

Por exemplo: há idosos que preferem andar para lá e para cá mesmo não tendo condição de saúde geral para isso; há idosos que resistem  e são negligentes em seu respectivo tratamento, assim como também há casos em que os idosos que se deixar por conta própria nem se alimentam.

Isso tudo gera sobrecarga e estresse no dia-a-dia do cuidador. É um trabalho árduo e requer um pouco de paciência.  A sobrecarga diante do conjunto dos aspectos negativos decorrentes da tarefa de cuidar é frequente e relativa a múltiplos fatores.

Dos cuidadores são exigidos a oferecer cuidados intensos e têm sua vida pessoal modificada, pois, além de se dedicarem ao paciente, precisam substituir as tarefas por ele desempenhadas previamente e reorganizar tarefas de sua responsabilidade e vida pessoal.

Alguns fatores podem dificultar o enfrentamento da situação: pouco suporte social e insatisfação com a ajuda recebida, dificuldade do paciente executar tarefas de rotina, muitas horas de cuidado, baixo nível de adaptabilidade do cuidador e dificuldades de relacionamento anteriores à doença entre paciente e cuidador.

A redução do estresse pode ser encontrada no apoio emocional, social e familiar. O cuidador precisa ser cuidado, para suportar perdas, construir alternativas e aproveitar possibilidades. 

REFERÊNCIA

BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer. Disponível em:  http://abraz.org.br/web/orientacao-a-cuidadores/cuidados-com-o-familiar-cuidador/o-estressedo-cuidador/. Acesso em 27 de maio de 2019.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

AVALIAÇÃO DA DOR EM IDOSOS

        Dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada com dano tecidual real ou potencial. A dor é considerada o 5° sinal vital e é subjetiva e individual, mas não abstrata, isso quer dizer que a dor é sentida de formas diferentes, em intensidade diferentes em cada pessoa. O que para uma pessoa pode gerar dores fortes, para uma outra não necessariamente.
     Isso também está relacionada a forma como as experiências são processadas por cada pessoa.  Devido a esses fatores, as pessoas ao sentirem dor devem ser compreendidas e para o seu tratamento adequado não se deve banalizar a dor que refere.
      Idosos possuem menor sensibilidade a estímulos dolorosos e, por isso, ao presenciar um relato de dor do idoso deve-se ter o entendimento que aquela dor provavelmente é verdadeiramente muito  alta.
      Há dois tipos de dores: a crônica e a aguda. A aguda é aquela que pode durar até 30 dias e a crônica é aquela que ultrapassa esse período de dias e, além disso, pode estar associada a depressão, ansiedade, isolamento social, distúrbios do sono, comprometimento da cognição e do comportamento.  
    Profissionais de saúde utilizam instrumentos para avaliar a dor sentida pelo idoso e um deles é descrição  e numeração verbal, onde a pessoa que se queixa de dor descreve e elege um número que melhor representa a dor referida naquele momento. Mas também existe: a Escala Visual Numérica, Escala de Faces do Adulto e Escala Visual Analógica.
     Em demenciados a dor costuma ser negligenciada.  Um instrumento para sua pronta identificação permite estabelecer diagnóstico e instituir terapêutica adequada e, assim, promover qualidade de vida para o idoso e seu cuidador.  



REFRÊNCIA
BRASIL. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Disponível em: sbgg.org.br/. Acesso em 20 de maio de 2019.




 

sábado, 4 de maio de 2019

INCONTINÊNCIA URINÁRIA NOS IDOSOS

     


  Definida como a eliminação involuntária de urina em qualquer quantidade e frequência suficiente para provocar prejuízos sociais ou à saúde. Sua prevalência aumenta com o envelhecimento, sendo mais presente nas mulheres, de acordo com um estudo realizado em Ouro Preto-MG.
        A Incontinência Urinária tem grande importância na geriatria, pois pode levar a consequências sociais, depressão, redução da autoestima, afastamento de atividades sociais e até mesmo de relações íntimas. Pode provocar também quedas e fraturas devido a urgência de chegar rápido no banheiro, infecções cutâneas como candidíase, e lesão por pressão.
       Esse distúrbio pode ser subdivido em  5 tipos diferentes: transitória, funcional, de urgência, de esforço (estresse) ou transbordamento sendo a de esforço a mais comum em idosas com idade menor que 75 anos. Essa por sua vez é provocada pelo redução dos mecanismos de retenção urinária, ocorre nas situação de risos, espirros, de se levantar, correr e tossir.
       O tratamento da incontinência urinária se dá a partir de fases, sendo a primeira a fase a de diagnóstico, a segunda fase é a de classificar o tipo de Incontinência. O terceiro passo é identificar e tratar a causa dessa incontinência, e por fim, o último passo é o tratamento não farmacológico e em casos de permanência inicia-se o tratamento farmacológico.



REFERÊNCIA

 CHAIMOWICZ, Flávio, et al.  Saúde do idoso. 2.ed. Belo Horizonte: NESCON UFMG. 2013.