segunda-feira, 24 de junho de 2019

O ENVELHECIMENTO E A MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DIÁRIAS


Ainda que, seja de conhecimento que o envelhecimento traz consigo uma gama de dificuldades para aquele que está passando por esse processo, é possível viver uma vida com manutenção da autonomia e independência. O envelhecimento traz consigo as alterações físicas, psíquicas e emocionais a que estamos sujeitos ao envelhecer acabam por limitar a nossa capacidade de executar, desde as mais elaboradas até as pequenas e simples tarefas do nosso cotidiano. 

Nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer, são fases da vida biológico do ser humano, portanto, é preciso encarar o envelhecimento não como algo que se deve evitar, mas como um processo que deve ser planejado com critérios.
Para se manter ativo e com autonomia devemos:

 - ACEITAR E ENTENDER QUE ENVELHECER É ALGO NATURAL;
-MUDAR NOSSOS HÁBITOS DE VIDA PARA PROMOVER A NOSSA SAÚDE;
-REALIZAR PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA REGULARMENTE;
-FAZER PARTE DE ATIVIDADES SOCIAIS;
- REALIZAR AVALIAÇÕES DE SAÚDE PERIODICAMENTE;
-EXERCITAR A MEMÓRIA;
-TRABALAHAR A ESPIRITUALIDADE;


“viver a vida de forma ativa, participativa e produtiva, aproveitando-a com serenidade, consciência e plenitude, mas sempre com a certeza de que somos seres frágeis e incompletos” (BRASIL, 2019).


REFERÊNCIA
BRASIL. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: Como o idoso pode manter a capacidade de realizar as atividades do dia a dia? Disponível em: https://sbgg.org.br/como-o-idoso-pode-manter-a-capacidade-de-realizar-as-atividades-do-dia-a-dia/. Acesso em 28 de maio de 2019.



sexta-feira, 14 de junho de 2019

CUIDADOR DE IDOSO: COMO ESCOLHER?


Em setembro de 2012, o Senado aprovou o projeto de lei 284/11 que havia sido encaminhado para a Câmara dos Deputados. O projeto sugere que o cuidador seja:

 -MAIOR DE 18 ANOS;

- COM ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO;

-COM CERTIFICADO DE CURSO DE CUIDADOR DE IDOSO CONTENDO NO MÍNIMO 160 HORAS DE AULA EM INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.


Ou seja, não é todo mundo que pode ser cuidador de idoso, há critério para isso, pois durante o curso de cuidador de idoso é passado todo o conhecimento necessário para que o cuidador ao concluir o curso pode ter adquirido competências necessárias para assumir tal cargo.


 Além desses requisitos, é interessante ter uma entrevista com os pretendentes antes de assumirem o cargo. Pois na entrevista, pode-se colher informações como o histórico de trabalho daquele profissional e ter referência de outras famílias onde tenha trabalhado.

Deve-se atentar se o candidato possui um certificado de curso, em instituição qualificada, cuja grade tenha sido composta por conteúdos que abordem importantes questões sobre como cuidar de uma pessoa idosa.


Questionar sobre os motivos que levaram aquela pessoa a tornar-se um cuidador de idosos. Esclarecer sobre o grau de dependência do idoso, observando se a pessoa está apta para executar tarefas como banho, alimentação, companhia entre outras coisas. 


Após o início das atividades, é muito importante observar o comportamento do idoso, pois mesmo os acamados, com dificuldade de expressão, se comunicam por gestos e olhares. Mudanças repentinas de comportamento devem ser avaliadas.

Importante também conversar com esse cuidador buscando, sempre, informações sobre o dia de trabalho e sobre o comportamento do idoso.


Para que todo esse processo seja algo efetivo, é fundamental que se realizem acordos prévios como: carga horária do cuidador com o idoso, realização de atividades, respeito aos direitos trabalhista como: folga, salário justo, férias. 

REFERÊNCIA
BRASIL. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: cuidador de idoso: como escolher? Disponível em: https://sbgg.org.br/cuidadores-de-idosos-como-escolher/. Acesso em 27 de maio de 2019.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

NOTA DE ESCLARECIMENTO: TODA DEMÊNCIA É ALZHEIMER?



Sabe-se que a falha na memória é uma das queixas mais comuns entre os idosos, sendo aproximadamente 50% das queixas. Os idosos tendem a relatar dificuldade de lembrar nomes, números de telefone, e palavras. Porém, nem todos apresentam uma doença de base que afete a memória.

Inúmeros fatores como: visão, audição, concentração, atenção, motivação, humor e até mesmo a cultura podem influenciar na memória, sendo assim, é necessária uma integração de todos esses fatores para se manter uma boa memória.

Há vários tipos de demências e a doença de Alzheimer é apenas uma delas, pois há também a Demência Vascular que pode ser causada por um infarto cerebral ou Demência Fronto Temporal que pode levar a déficits das funções dessa região como personalidade, o comportamento e a função da linguagem. 

Além dessas, há também as demências mistas e as demências por corpos de Lewy.  A demência por corpo de Levy é caracterizada por alterações no comportamento, cognição e conhecimento. O mecanismo pelo qual ocorre essa patologia é explicado pelo depósito de aglomerados anormais de proteínas nos neurônios.

Portanto, nem todo paciente que esquece das coisas é portador de demência, assim como nem toda demência é Doença de Alzheimer.

REFERÊNCIA
BRASIL. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: Toda demência é Alzheimer?  Disponível em: https://sbgg.org.br/toda-demencia-e-alzheimer/. Acesso em 27 de maio de 2019.