domingo, 29 de dezembro de 2019

ATÉ QUANDO É SEGURO DIRIGIR COM DEMÊNCIA ?


No Brasil, não existe uma idade limite, nem legislação específica que diz até quando o idoso pode ou não dirigir, porém a situação muda quando a pessoa possui alguma demência.



No entanto, as demências formam um grupo heterogêneo, que comprometem diferentemente as funções cerebrais e em geral começam de forma leve evoluindo lentamente, portanto, nem todos precisam parar de dirigir inicialmente.





Os sinais de alerta são leves acidentes frequentes, necessidade de copilotos, perder-se em rotas familiares e indecisão em rotatórias ou bifurcações.



O profissional de saúde com apoio da família, deve avaliar o planejamento de rotas, respostas adequadas às sinalizações, tomada de decisões apropriadas frente a imprevistos, capacidade de antecipação, habilidades visuoespaciais, atenção, tempo de reação, memória, além de comportamentos impulsivos ou inadequados.



Aqueles que ainda podem dirigir devem limitar-se às rotas conhecidas, evitar dirigir à noite e em condições climáticas ruins, se estiver se sentindo mal ou cansado, não ingerir bebida alcoólica no dia ou mesmo na véspera de dirigir.



Além disso, ao aconselhar em parar de dirigir, faz-se necessário planejar modos alternativos de transporte e acompanhamento psicológico





REFERÊNCIA

BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer: Dirigindo com demência: Até quando é seguro? Disponível em: http://abraz.org.br/web/2019/09/13/dirigindo-com-demencia-ate-quando-e-seguro/ Acesso em 22 de novembro de 2019.


segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

ALZHEIMER: UMA DOENÇA UNICAMENTE HEREDITÁRIA ?



Muitas pessoas que têm pais ou avós com Alzheimer ficam preocupadas em saber se irão desenvolver também, mas deve-se ter muito cuidado em afirmar isso, pois podemos dividir essa questão em DA do tipo esporádica e do tipo familial. 


A DA esporádica responde pela maioria dos casos e ocorre quando a pessoa com a doença não tem parentes principalmente de primeiro grau afetados. Dessa forma, a forma esporádica não seria hereditária e os fatores não genéticos predominariam em relação aos genéticos no desenvolvimento da doença. 


Já a DA familial ocorre quando duas ou mais pessoas da mesma família são acometidas pela doença e pode ser dividida ainda em início precoce ou tardio com 65 anos como idade limite.


Com isso, torna-se claro que a Doença de Alzheimer tem uma causa multifatorial, ou seja, estão implicados na sua gênese fatores genéticos e não genéticos, os ditos fatores ambientais.


O principal fator de risco para desenvolver a DA é a idade: quanto maior a idade, maior a chance de se desenvolver a doença. Porém, é importante ressaltar que os fatores genéticos e a idade não são modificáveis, isto é, não conseguimos driblar a genética, tampouco o envelhecimento, mas existem os outros fatores de risco que podem ser modificados/ preveníveis, como por exemplo: diabetes , hipertensão , obesidade , colesterol alto, depressão, baixa escolaridade , sedentarismo, má qualidade de sono, abuso de álcool, tabagismo, inatividade intelectual, traumas cranianos, alimentação ruim e estresse excessivo.



REFERÊNCIA

BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer: Alzheimer: nem tudo é culpa do DNA. Disponível em: http://abraz.org.br/web/2019/10/11/alzheimer-nem-tudo-e-culpa-do-dna/ Acesso em 22 de novembro de 2019.

domingo, 15 de dezembro de 2019

IDENTIFICANDO A DOR EM IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER

A dor é uma experiência e emocional desagradável resultante de traumas ou lesões físicas. Falando de idosos, a dor tem sido cada vez mais compreendida em um contexto mais amplo, onde é considerado também as questões espirituais, emocionais e sociais.

No caso do idoso com Doença de Alzheimer, a dor pode estar sendo percebida de uma forma diferente devido as alterações neurológicas que a doença provoca. A perda da memória é um fator que dificulta ao idoso que ele descreva características da dor como: localização, intensidade e frequência.
Nas fases avançadas da doença de Alzheimer, é comum o paciente perder sua habilidade de comunicação tornando-se mais difícil a sinalização de uma dor, portanto, nesses casos a dor deve ser investigada diante de outras expressões corpóreas como:

 ü  Expressões faciais
 ü  Sons emitidos pelo paciente (choro, gemido)
 ü  Postura protetora de alguma região do corpo
 ü  Recusa de alimentos
 ü  Mudança de apetite
 ü  Agitação
 ü  Palpitações e dificuldade em respirar (caso a intensidade for muito alta)
     
    REFERÊNCIA
  BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer: Dor em pessoas idosas com doença de Alzheimer. Disponível em: http://abraz.org.br/web/2019/11/08/dor-em-pessoas-idosas-com-doenca-de-alzheimer/ Acesso em 22 de novembro de 2019.