Saúde bucal na terceira idade

 

O envelhecimento leva a várias modificações fisiológicas em todo o organismo, inclusive da boca (Silveira Neto et al., 2007).

Além disso, os medicamentos mais consumidos pelos pacientes geriátricos são os cardiovasculares, analgésicos, sedativos e tranquilizantes, drogas que em sua maior parte estão associadas a efeitos de inibição do fluxo salivar, aumentando a suscetibilidade à cárie.(Virgínia Gonçalves Sales et al., 2017)

A prevenção, informação e os cuidados adequados com a higiene bucal na população idosa são de extrema importância. Com o passar da idade, algumas dificuldades motoras se desenvolvem, podendo comprometer a capacidade de higienização do idoso, a qual passa a ser feita por familiares ou cuidadores, que também precisam estar então, bem informados. (Virgínia Gonçalves Sales et al., 2017)

Uma condição de saúde bucal precária pode acarretar graves problemas à saúde geral, pois afeta:

·        o estado nutricional

·        o bem-estar físico e mental

·        a qualidade de vida

·        o prazer da vida social do indivíduo.

Portanto, idosos devem frequentar regularmente o serviço odontológico. Vale lembrar que por meio do SUS é possível prevenir doenças bucais, tratar de problemas da boca e reabilitar as funções da cavidade bucal.(Fávero Bulgarelli et al., 2012)

Referências:

Fávero Bulgarelli, A., Fernandes Mestriner, S., & Carvalho Pinto, I. (2012). Percepções de um grupo de idosos frente ao fato de não consultarem regularmente o cirurgião-dentista. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 15(1). https://doi.org/10.1590/S1809-98232012000100011

Silveira Neto, N., Raquel Luft, R., Sandini Trentin, M., & Oliveira da Silva, S. (2007). Condições de saúde bucal  do  idoso: revisão de literatura. RBCEH, 4(1), 48–56. https://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/116/91

Virgínia Gonçalves Sales, M., de Alencar Fernandes Neto, J., & Helena Chaves de Vasconcelos Catão, M. (2017). Condições de saúde bucal do idoso no Brasil: uma revisão de literatura. Arch Health Invest, 6(3), 120–124. http://dx.doi.org/10.21270/archi.v6i3.1918

A prática do Tai Chi Chuan pelos idosos

 

O Tai Chi Chuan é uma arte marcial milenar oriental voltada para maior conscientização corporal, sendo considerado um exercício de intensidade leve a moderada.(MARINHO et al., 2007)

É uma das práticas corporais da Medicina Tradicional Chinesa, realizada através de calma mental e de movimentos lentos e contínuos, que são realizados com flexão progressiva dos joelhos e com o aumento gradual da amplitude de movimento. (MARINHO et al., 2007; SECRETARIA DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL, [s.d.])

O Tai Chi Chuan pode ser praticado pelo paciente idoso com o intuito de: (GOMES; PEREIRA; ASSUMPÇÃO, 2004; MARINHO et al., 2007; SECRETARIA DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL, [s.d.])

-Melhorar o equilíbrio e promoção de estabilidade postural;

-Aumento da flexibilidade e força muscular;

-Melhora da função cardiovascular e ventilatória;

-Reabilitação de pacientes com infarto agudo do miocárdio e artrite reumatóide;

-Redução da dor, estresse e ansiedade;

-Redução do risco de quedas no idoso;

-Aumenta a força muscular dos joelhos em idosos;

-Ajuda no controle da glicemia e da hipertensão;

-Promove sensação de vigor e força;

-Aumento da atenção.

 

Referencias:

GOMES, L.; PEREIRA, M. DE M.; ASSUMPÇÃO, L. O. T. TAI CHI CHUAN: nova modalidade de exercício para idosos. R. bras. Ci. e Mov. B, v. v.12, n. 4, p. 89–94, dez. 2004.

MARINHO, S. M. et al. Efeitos do Tai Chi Chuan na incidência de quedas, no medo de cair e no equilíbrio em idosos: uma revisão sistemática de ensaios clínicos aleatorizados. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbgg/a/wXTcvKTbTRdgf73GcymP5vJ/>. Acesso em: 13 mar. 2024.

SECRETARIA DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL. TAI CHI CHUAN Uma Prática Integrativa em Saúde. Disponível em: <https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/72090/Folder+-Tai+Chi+Chuan.pdf/7f7e5a7b-5b36-081c-7ee9-af223f83bf2c?t=1648439109227#:~:text=Tai%20Chi%20Chuan%20%C3%A9%20uma,movimentos%20lentos%20e%20calma%20mental.>. Acesso em: 14 mar. 2024.

Natação na terceira idade

 A água é um ambiente ideal para prática de atividade física para pessoas mais idosas, pois o exercício realizado dentro d'água é mais seguro pelo fato de reduzirem as forças aplicadas nas articulações. (SOARES, Nerimar da Silva; SANTOS, Zirlene Adriana dos., 2010)

A natação promove a expectativa de vida de pessoas idosas através de fatores como a força da musculatura, a capacidade de rendimento do coração, circulação e dos pulmões, que se demonstram, sobretudo em nossa resistência. (SOARES, Nerimar da Silva; SANTOS, Zirlene Adriana dos., 2010)

A prática da natação influencia também em aspectos como: ocupação do tempo livre, criação de algumas obrigações a serem realizadas no dia-a-dia, integração em um grupo social. (SOARES, Nerimar da Silva; SANTOS, Zirlene Adriana dos., 2010)

Atenção! (SAÚDE BRASIL, 2018)

É importante observar o ambiente da atividade! Banheiros e corredores molhados, por exemplo, podem representar um risco de quedas! 

REFERENCIAS

SOARES, Nerimar da Silva; SANTOS, Zirlene Adriana dos. A visão dos alunos da terceira idade sobre a natação recreativa. Revista

Digital - Buenos Aires, v. 14, n. 142,

mar. 2010. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/>. Acesso em: 12 Mar 2024.

SAÚDE BRASIL. Conheça as vantagens e os cuidados da natação e hidroginástica para idosos. EU QUERO ME EXERCITAR. 2018. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-exercitar/noticias/2018/conheca-as-vantagens-e-os-cuidados-da-natacao-e-hidroginastica-para-idosos>. Acesso em: 12 Mar 2024.

Hipertensão em idosos

 

A hipertensão arterial é a doença crônica mais predominante em pacientes idosos. Este assunto é de grande importância devido ao seu impacto na saúde e na qualidade de vida dessa população.

Visto isso, vale discutir alguns tópicos pertinentes em relação a este assunto, como:

• Fatores de risco:  histórico familiar, estilo de vida, dieta, sedentarismo e outras condições médicas são consideradas fatores de risco para obter ou agravar a hipertensão arterial;

• Complicações e consequências: a hipertensão arterial pode complicar ou gerar no indivíduo doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal, demência vascular e comprometimento da qualidade de vida, entre outros;

• Abordagens não farmacológicas: mudança na alimentação, redução do consumo de sódio, perda de peso, redução do consumo de álcool e evitar o tabagismo ajudam a controlar a hipertensão.

É de suma importância que os idosos façam acompanhamento periodicamente, que pode ser realizado de maneira gratuita nas Unidades básicas de saúde.

REFERÊNCIAS

BORTOLOTTO, L. P. Mecanismos fisiopatológicos da hipertensão no idoso. Rev Bras Hipertens vol. 19(3):61-64. Brasil. 2012. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/03/881720/rbh_v19n3_61-64.pdf

Lionakis N et al. Hipertensão em idosos. Mundo J Cardiol. 26 de maio de 2012; 4(5):135-47. DOI: 10.4330/wjc.v4.i5.135. PMID: 22655162; PMCID: PMC3364500.

ARONOW, W. S. Hipertensão e comprometimento cognitivo. Ann Transl Med 2017; 5(12):259. DOI: 10.21037/atm.2017.03.99