segunda-feira, 28 de setembro de 2020

IMUNOSSENESCÊNCIA: O PROCESSO QUE TORNA OS IDOSOS ALVOS DA COVID-19

 

Imunossenescência é o termo médico que se refere à deterioração natural do sistema imunológico decorrente do envelhecimento. Além do sistema imunológico, com o envelhecimento, ocorre a diminuição da eficácia de outros dois sistemas: o endócrino e o nervoso.


A imunossenescência leva à diminuição das células de defesa, com destaque nos Linfócitos T, que está associada à atrofia do Timo (local onde os Linfócitos T amadurecem e estão prontos para cumprir seu papel para com o Sistema Imunológico) e ,por isso, os idosos se tornam mais suscetíveis às infecções .


De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) a senescência, processo de envelhecimento fisiológico normal, encontra vários desafios, dentre os quais estão as doenças crônicas, como: Hipertensão Arterial Sistema (HAS), Diabetes, Doenças Auto Imunes, Renais e Respiratórias.


Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam que 39,5% dos idosos possuem alguma doença crônica como as que foram citadas acima que também os tornam mais suscetíveis à Covid-19. 


REFERÊNCIA

BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer. Imunossenescência: o processo que torna idosos alvos da COVID-19. Disponível em: http://abraz.org.br/web/2020/05/15/imunossenescencia-o-processo-que-torna-idosos-alvos-da-covid-19/ Acesso em: 30 de agosto de 2020


segunda-feira, 14 de setembro de 2020

A IMPORTÂNCIA DO COMBATE AO AGEISMO EM TEMPOS DE PANDEMIA


Ageismo, idadismo ou etarismo são denominações dadas à discriminação que sofrem as pessoas por questão de idade, que se agiganta especialmente entre os idosos. E se traduz na forma de desrespeito, deboche e impaciência, constantes no seu cotidiano.

Há muitos mitos no que diz respeito aos idosos, como: idosos perdem a capacidade de aprender, que não são pessoas produtivas, que tem pior caráter, que não tem desejo sexual e à medida que a pandemia do COVID-19 se espalha, ela expõe o idadismo e a discriminação por idade em toda a sociedade, banalizando a morte dos mais velhos.


No momento, estamos enfrentando uma fase crítica, em que corremos o risco de solidificar estereótipos de idosos como vulneráveis, reforçando a discriminação por idade como algo comum e aceitável.


Além da situação dramática de se verem preteridos na disputa por leitos hospitalares ou vagas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), também estamos vendo uma aceleração da saída dos mais velhos do mercado de trabalho, como a decisão de pessoas já aposentadas de deixar um trabalho informal para ficar em casa ou a opção dos empregadores por funcionários mais jovens (e menos vulneráveis à doença).


É necessário coragem, desprendimento e atitude para exibir rugas e demais sinais de uma vida iniciada há muitas décadas numa sociedade que ainda procura incessantemente por terapias antienvelhecimento.


REFERÊNCIA

BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer: A importância do combate ao Ageismo em tempos de pandemia. Disponível em: http://abraz.org.br/web/2020/07/17/nosso-compromisso-com-os-idosos-durante-a-pandemia/ Acesso em 24 de agosto de 2020

 

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

NOVOS FATORES DE RISCO E BIOMARCADORES DA DOENÇA DE ALZHEIMER
























Durante essa pandemia do novo coronavírus, pela primeira vez, a Alzheimer Association International Conference (AAIC 2020) foi um evento online e totalmente sem custos. Trata-se do maior evento da comunidade científica no que diz respeito a Doença de Alhzeimer (DA) e outras demências.

O assunto principal foi a prevenção e, além disso, foram discutidos novos fatores de risco para a DA, como: trauma craniano, ingestão abusiva de álcool, tabagismo e poluição ambiental.

Cabe ressaltar que antigos fatores de risco como: inatividade, obesidade e isolamento social também receberam importante destaque durante o debate.  A Hipertensão Arterial já sabida como um dos fatores de risco por ser responsável por diversos mecanismos que lesionam o cérebro, favorece também a deposição de amilóide (proteínas longas que podem se depositar em diversos tecidos, prejudicando suas funções).

Também foram apresentados novos biomarcadores, como a dosagem da proteína Tau no sangue. Os pesquisadores acreditam que a sua dosagem poderá ser um exame de triagem, de baixo custo e menos invasivo para o paciente.

REFERÊNCIA

BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer: Novidades AAIC: Fatores de risco na doença de Alzheimer. Disponível em: http://abraz.org.br/web/2020/08/21/novidades-aaic-fatores-de-risco-na-doenca-de-alzheimer/ Acesso em: 24 de agosto de 2020