segunda-feira, 24 de agosto de 2020

COMO MONITORAR O IDOSO, QUANDO ESTÁ SOZINHO EM CASA?



Diante do inesperado (pandemia da COVID-19), como monitorar o idoso à distância, em tempos de isolamento? É o que muitos profissionais de saúde se perguntam. A teleconsulta é um método simples que muitos começaram a adotar.


Combine horários diferentes de ligações e monte um checklist que contemple itens importantes que o idoso deve fazer durante o dia desde medicações, refeições e hidratação, até alguma atividade física, de lazer e de higiene pessoal  checando, ao telefone, essa lista.


Pulseiras com botão de emergência são dispositivos úteis em caso de acidentes ou quedas. Smartphones e computadores ligados à internet, que permitam conversas por aplicativos, chats, vídeo-chamadas e whatsapp, por exemplo, são provavelmente os métodos mais usados nos tempos atuais. Aqui, a possibilidade do vídeo nos permite detectar alguma alteração mais prontamente, diante da possibilidade de ver a pessoa.


A família pode realizar encontros por aplicativos que permitam a realização de videoconferências. Além de tornar o momento em família agradável,
pode ser uma maneira de realizar um monitoramento indireto também, para checar as necessidades do idoso, mesmo à distância.


REFERÊNCIA
BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer. Como monitorar o idoso, quando está sozinho em casa? Disponível em: http://abraz.org.br/web/2020/05/08/como-monitorar-o-idoso-quando-esta-sozinho-em-casa/ Acesso em: 19 de julho de 2020

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

IDOSOS E MEDICAMENTOS: UMA LINHA MUITO TÊNUE

 

Os idosos são muito mais propensos à polifarmácia, pois consomem muito mais medicamentos do que os adultos jovens, pois conforme a idade avança a possibilidade de aparecimento de comorbidades como Hipertensão, Diabetes, Alzheimer e outras doenças crônicas, tende a aumentar.


A população idosa representa 12% da população total, mas consome um quarto dos medicamentos produzidos no mundo. O uso diário e simultâneo de muitas drogas é a regra entre idosos, o que predispõe à ocorrência de interações medicamentosas.


Nos idosos mais frágeis, e idosos com doença de Alzheimer, qualquer medicamento administrado, sem que seja avaliado o seu real benefício, pode interferir de maneira negativa nos demais medicamentos e piorar as outras doenças.


Portanto, torna-se necessário considerar sempre a relação custo-benefício do início de uma nova droga no idoso. Senão, será apenas mais um risco, além de mais um custo desnecessário nas finanças da família.


O uso correto e criterioso de medicamentos na pessoa idosa requer não apenas um amplo conhecimento, mas também muito bom senso do profissional de saúde, para não supermedicar nem subtratar o idoso. O equilíbrio saudável entre idosos e medicamentos é uma condição muito tênue.

 

 

REFERÊNCIA

BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer. Idosos e medicamentos: um equilíbrio muito tênue. Disponível em: http://abraz.org.br/web/2020/03/20/idosos-e-medicamentos-um-equilibrio-muito-tenue/ Acesso em 19 de julho de 2020

 

domingo, 2 de agosto de 2020

MANIFESTAÇÕES ATÍPICAS DA COVID-19 EM IDOSOS


De acordo com os órgãos de saúde, os idosos são o grupo de maior risco de complicações relacionados à COVID-19. Dentre os sintomas respiratórios, os que mais predominam são: tosse seca, dor de garganta, coriza, febre, falta de olfato e paladar, podendo chegar à síndrome respiratória aguda grave.


Contudo, os idosos podem surpreender familiares e profissionais de saúde com suas manifestações clínicas incomuns, além disso, os sintomas podem se confundidos com doenças de base ou aqueles que têm transtornos cognitivos podem não perceber ou não saber dizer o que sentem. A febre pode estar ausente ou podem apresentar baixas temperaturas.


Manifestam sono excessivo, param de andar, têm perda de apetite, hipotensão, confusão mental, tonturas, desmaios e quedas, ou se tornam incontinentes.


Eventualmente, apresentam alucinações ou se tornam agressivos. Podem apresentar sintomas gastrointestinais, como diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal e dor ao engolir.


Algumas manifestações neurológicas, como perda abrupta da fala, mimetizam um acidente vascular encefálico, mas podem ser efeito do vírus no sistema nervoso central. Isso ocorre, pois o sistema imune do idoso está atenuado, dificultando a regulação da temperatura. Condições neurológicas, como uma isquemia cerebral prévia, podem diminuir o reflexo de tosse.


REFERÊNCIA

BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer. Manifestações atípicas da COVID-19 em idosos. Disponível em: http://abraz.org.br/web/2020/05/22/manifestacoes-atipicas-da-covid-19-em-idosos/ Acesso em 17 de julho de 2020