pode ser uma maneira de realizar um monitoramento indireto também, para checar as necessidades do idoso, mesmo à distância.
- Este Blog trata de assuntos sobre a Doença de Alzheimer e Outros Distúrbios Demenciais além dos cuidados de Enfermagem, resultado da Tese de Doutorado da Prof.ª Alessandra Camacho pela EEAN/UFRJ. - Divulga as Produções acadêmicas do Programa e de assuntos relacionados às Síndromes Demenciais além de atividades desenvolvidas no Pró-cuidem: Ações facilitadoras para cuidadores de pessoas com demencias e no CASIC (Centro de Atenção à Saúde do Idoso e seus Cuidadores).
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
COMO MONITORAR O IDOSO, QUANDO ESTÁ SOZINHO EM CASA?
pode ser uma maneira de realizar um monitoramento indireto também, para checar as necessidades do idoso, mesmo à distância.
segunda-feira, 10 de agosto de 2020
IDOSOS E MEDICAMENTOS: UMA LINHA MUITO TÊNUE
Os
idosos são muito mais propensos à polifarmácia, pois consomem muito mais
medicamentos do que os adultos jovens, pois conforme a idade avança a
possibilidade de aparecimento de comorbidades como Hipertensão, Diabetes,
Alzheimer e outras doenças crônicas, tende a aumentar.
A
população idosa representa 12% da população total, mas consome um quarto dos
medicamentos produzidos no mundo. O uso diário e simultâneo de muitas drogas é
a regra entre idosos, o que predispõe à ocorrência de interações
medicamentosas.
Nos
idosos mais frágeis, e idosos com doença de Alzheimer, qualquer medicamento
administrado, sem que seja avaliado o seu real benefício, pode interferir de
maneira negativa nos demais medicamentos e piorar as outras doenças.
Portanto,
torna-se necessário considerar sempre a relação custo-benefício do início de
uma nova droga no idoso. Senão, será apenas mais um risco, além de mais um
custo desnecessário nas finanças da família.
O uso
correto e criterioso de medicamentos na pessoa idosa requer não apenas um amplo
conhecimento, mas também muito bom senso do profissional de saúde, para
não supermedicar nem subtratar o idoso. O equilíbrio saudável entre
idosos e medicamentos é uma condição muito tênue.
REFERÊNCIA
BRASIL. Associação Brasileira de
Alzheimer. Idosos e medicamentos: um equilíbrio muito tênue. Disponível em: http://abraz.org.br/web/2020/03/20/idosos-e-medicamentos-um-equilibrio-muito-tenue/
Acesso
em 19 de julho de 2020
domingo, 2 de agosto de 2020
MANIFESTAÇÕES ATÍPICAS DA COVID-19 EM IDOSOS
De acordo com os órgãos de saúde, os
idosos são o grupo de maior risco de complicações relacionados à COVID-19.
Dentre os sintomas respiratórios, os que mais predominam são: tosse seca, dor
de garganta, coriza, febre, falta de olfato e paladar, podendo chegar à
síndrome respiratória aguda grave.
Contudo, os idosos podem surpreender
familiares e profissionais de saúde com suas manifestações clínicas incomuns,
além disso, os sintomas podem se confundidos com doenças de base ou aqueles que
têm transtornos cognitivos podem não perceber ou não saber dizer o que sentem. A
febre pode estar ausente ou podem apresentar baixas temperaturas.
Manifestam sono excessivo, param de
andar, têm perda de apetite, hipotensão, confusão mental, tonturas, desmaios e
quedas, ou se tornam incontinentes.
Eventualmente, apresentam alucinações
ou se tornam agressivos. Podem apresentar sintomas gastrointestinais, como diarreia,
náuseas, vômitos, dor abdominal e dor ao engolir.
Algumas manifestações neurológicas, como
perda abrupta da fala, mimetizam um acidente vascular encefálico, mas podem
ser efeito do vírus no sistema nervoso central. Isso ocorre, pois o sistema
imune do idoso está atenuado, dificultando a regulação da temperatura.
Condições neurológicas, como uma isquemia cerebral prévia, podem diminuir o
reflexo de tosse.
REFERÊNCIA
BRASIL. Associação Brasileira de
Alzheimer. Manifestações atípicas da COVID-19 em idosos. Disponível em: http://abraz.org.br/web/2020/05/22/manifestacoes-atipicas-da-covid-19-em-idosos/ Acesso
em 17 de julho de 2020