Os
idosos são muito mais propensos à polifarmácia, pois consomem muito mais
medicamentos do que os adultos jovens, pois conforme a idade avança a
possibilidade de aparecimento de comorbidades como Hipertensão, Diabetes,
Alzheimer e outras doenças crônicas, tende a aumentar.
A
população idosa representa 12% da população total, mas consome um quarto dos
medicamentos produzidos no mundo. O uso diário e simultâneo de muitas drogas é
a regra entre idosos, o que predispõe à ocorrência de interações
medicamentosas.
Nos
idosos mais frágeis, e idosos com doença de Alzheimer, qualquer medicamento
administrado, sem que seja avaliado o seu real benefício, pode interferir de
maneira negativa nos demais medicamentos e piorar as outras doenças.
Portanto,
torna-se necessário considerar sempre a relação custo-benefício do início de
uma nova droga no idoso. Senão, será apenas mais um risco, além de mais um
custo desnecessário nas finanças da família.
O uso
correto e criterioso de medicamentos na pessoa idosa requer não apenas um amplo
conhecimento, mas também muito bom senso do profissional de saúde, para
não supermedicar nem subtratar o idoso. O equilíbrio saudável entre
idosos e medicamentos é uma condição muito tênue.
REFERÊNCIA
BRASIL. Associação Brasileira de
Alzheimer. Idosos e medicamentos: um equilíbrio muito tênue. Disponível em: http://abraz.org.br/web/2020/03/20/idosos-e-medicamentos-um-equilibrio-muito-tenue/
Acesso
em 19 de julho de 2020
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