segunda-feira, 10 de agosto de 2020

IDOSOS E MEDICAMENTOS: UMA LINHA MUITO TÊNUE

 

Os idosos são muito mais propensos à polifarmácia, pois consomem muito mais medicamentos do que os adultos jovens, pois conforme a idade avança a possibilidade de aparecimento de comorbidades como Hipertensão, Diabetes, Alzheimer e outras doenças crônicas, tende a aumentar.


A população idosa representa 12% da população total, mas consome um quarto dos medicamentos produzidos no mundo. O uso diário e simultâneo de muitas drogas é a regra entre idosos, o que predispõe à ocorrência de interações medicamentosas.


Nos idosos mais frágeis, e idosos com doença de Alzheimer, qualquer medicamento administrado, sem que seja avaliado o seu real benefício, pode interferir de maneira negativa nos demais medicamentos e piorar as outras doenças.


Portanto, torna-se necessário considerar sempre a relação custo-benefício do início de uma nova droga no idoso. Senão, será apenas mais um risco, além de mais um custo desnecessário nas finanças da família.


O uso correto e criterioso de medicamentos na pessoa idosa requer não apenas um amplo conhecimento, mas também muito bom senso do profissional de saúde, para não supermedicar nem subtratar o idoso. O equilíbrio saudável entre idosos e medicamentos é uma condição muito tênue.

 

 

REFERÊNCIA

BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer. Idosos e medicamentos: um equilíbrio muito tênue. Disponível em: http://abraz.org.br/web/2020/03/20/idosos-e-medicamentos-um-equilibrio-muito-tenue/ Acesso em 19 de julho de 2020

 

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