Ageismo, idadismo ou etarismo são
denominações dadas à discriminação que sofrem as pessoas por questão de idade,
que se agiganta especialmente entre os idosos. E se traduz na forma de
desrespeito, deboche e impaciência, constantes no seu cotidiano.
Há muitos mitos no que diz respeito aos
idosos, como: idosos perdem a capacidade de aprender, que não são pessoas
produtivas, que tem pior caráter, que não tem desejo sexual e à medida que a
pandemia do COVID-19 se espalha, ela expõe o idadismo e a discriminação por
idade em toda a sociedade, banalizando a morte dos mais velhos.
No momento, estamos enfrentando uma fase
crítica, em que corremos o risco de solidificar estereótipos de idosos como
vulneráveis, reforçando a discriminação por idade como algo comum e aceitável.
Além da situação dramática de se verem
preteridos na disputa por leitos hospitalares ou vagas nas Unidades de Terapia
Intensiva (UTIs), também estamos vendo uma aceleração da saída dos mais velhos
do mercado de trabalho, como a decisão de pessoas já aposentadas de deixar um
trabalho informal para ficar em casa ou a opção dos empregadores por
funcionários mais jovens (e menos vulneráveis à doença).
É necessário coragem, desprendimento e
atitude para exibir rugas e demais sinais de uma vida iniciada há muitas
décadas numa sociedade que ainda procura incessantemente por terapias
antienvelhecimento.
REFERÊNCIA
BRASIL. Associação Brasileira de
Alzheimer: A importância
do combate ao Ageismo em tempos de pandemia. Disponível em: http://abraz.org.br/web/2020/07/17/nosso-compromisso-com-os-idosos-durante-a-pandemia/ Acesso em 24 de agosto de 2020
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