O desenvolvimento de síndromes demenciais como o Alzheimer costuma ser um processo longo e gradativo, todavia ele pode ser dividido em estágios/fases, sendo o último deles a fase tardia quando a perda da memória vai além da memórias recentes, a pessoa acaba perdendo todas as informações sobre si mesma e a capacidade de realizar uma comunicação verbal. (BORN, 2008)
Ao se deparar com uma pessoa nessa situação deve-se avaliar a sua comunicação não verbal que consiste das expressões, dos sons, da postura, dos gestos e demais ações realizadas pelo idoso, pois são muitas vezes com elas que os idosos transmitem sensações como a de desconforto, a dor e a alegria. Todavia, independente de como o idoso se comunique o cuidador precisa estar sempre atento para ter respeito. (BRAGA, CAROZZO, CARDOSO, TEIXEIRA, 2020)
A comunicação não verbal também é realizada pelo cuidador e por cada indivíduo, afinal mesmo que o idoso não compreenda todas as palavras que lhe são ditas, a forma, o tom, a expressão de quem as fala afetam como a informação será entendida pelo idoso. (BRAGA, CAROZZO, CARDOSO, TEIXEIRA, 2020)
Sendo assim atitudes como utilizar a violência ou gritar não são efetivas pois apenas transmitem agressividade e medo, então a empatia e a calma do cuidador na hora de passar informações são o diferencial para a forma como o idoso irá receber e proceder diante de alguma informação. (BORN, 2008)
Bibliografia:
BORN. Tomioko. Cuidar Melhor e Evitar a Violência - Manual do Cuidador da Pessoa Idosa. In: Comunicação com a pessoa idosa dementada. Tomiko Born (organizadora) – Brasília : Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Subsecretaria de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2008. Disponível em: <http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br/biblioteca/_manual/12.pdf>. Acesso em: 8 ago 2021.
BRAGA, Rayssa Lima; CAROZZO, Nádia Prazeres Pinheiro; CARDOSO, Bruno Luiz Avelino; TEIXEIRA, Catarina Malcher. Avaliação da comunicação médico-paciente na (Evaluación de la comunicación entre médico y paciente en la) perspectiva de ambos interlocutores. Salud(i)ciencia (Impresa), v.23, n.8, p. 668-672, abr. 2020. Disponível: <https://www.siicsalud.com/dato/sic/238/161155.pdf >. Acesso: 8 ago 2021.
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