Isso também está relacionada a forma como as experiências são processadas por cada pessoa. Devido a esses fatores, as pessoas ao sentirem dor devem ser compreendidas e para o seu tratamento adequado não se deve banalizar a dor que refere.
Idosos possuem menor sensibilidade a estímulos dolorosos e, por isso, ao presenciar um relato de dor do idoso deve-se ter o entendimento que aquela dor provavelmente é verdadeiramente muito alta.
Há dois tipos de dores: a crônica e a aguda. A aguda é aquela que pode durar até 30 dias e a crônica é aquela que ultrapassa esse período de dias e, além disso, pode estar associada a depressão, ansiedade, isolamento social, distúrbios do sono, comprometimento da cognição e do comportamento.
Profissionais de saúde utilizam instrumentos para avaliar a dor sentida pelo idoso e um deles é descrição e numeração verbal, onde a pessoa que se queixa de dor descreve e elege um número que melhor representa a dor referida naquele momento. Mas também existe: a Escala Visual Numérica, Escala de Faces do Adulto e Escala Visual Analógica.
Em demenciados a dor costuma ser negligenciada. Um instrumento para sua pronta identificação permite estabelecer diagnóstico e instituir terapêutica adequada e, assim, promover qualidade de vida para o idoso e seu cuidador.
REFRÊNCIA
BRASIL. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Disponível em: sbgg.org.br/. Acesso em 20 de maio de 2019.
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