Ao
contrário do que ocorre com outras doenças crônicas como: Hipertensão Arterial
e Diabetes Mellitus, que exigem uma dieta mais rigorosa, na Doença de
Alzheimer, não há uma restrição de um ou mais alimentos que irá se aplicar a todos
os pacientes. A dieta poderá ser feita por um profissional da saúde
capacitado, com o olhar individualizado para cada paciente, ou seja,
a dieta de um paciente com Doença de Alzheimer pode não ser a mesma que de um
outro paciente, pois irá depender do que os pacientes irão apresentar como
consequência da doença.
A
boa nutrição é muito importante para a saúde geral e também para o
funcionamento cerebral e, além disso, o idoso também precisa de uma
dieta balanceada para que não haja excesso ou carência de algum tipo de
nutriente.
São
comuns queixas que envolvem alterações no apetite do idoso com doença de Alzheimer, como perda
de peso ou fome exagerada. Em ambos os casos o monitoramento da família
e/ou do cuidador, deve ser realizado para favorecer uma alimentação
adequada.
Deve-se
sempre conferir a temperatura dos alimentos, pois alimentos muito
quentes podem provocar queimaduras na boca e na língua do paciente. Uma
alternativa para isso, é a utilização de prato térmico, para evitar que a
comida esfrie enquanto ele se alimenta. A perda de peso geralmente está
associada a alterações no apetite, dificuldades cognitivas ou questões
físicas, portanto deve-se controlar essa perda de peso em casa ou em uma
farmácia, pois é mais fácil prevenir a perda de peso que reverter um quadro de
desnutrição. Segue abaixo alguns cuidados a serem tomados ao idoso com
doença de Alzheimer acerca da perda de peso e das questões físicas.
PERDA DE PESO
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1)Estimular
alimentação com uso de utensílios coloridos e alimentos de cores diferentes;
2)Optar
por alimentos que possam ser manipulados com as mãos, para aumentar o
interesse pelo contato;
3)Servir
pequenas porções por vez;
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QUESTÕES FÍSICAS
(queimaduras, lesões, dor)
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1)Cortar
os alimentos em pequenos pedações;
2)Se
necessário, triture os alimentos;
3)
Examinar a boca do paciente para ver se tem alguma lesão;
4) Perguntar se sente dor ao deglutir tal alimento e/ou liquído;
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Referência
BRASIL.
Associação Brasileira de Alzheimer: Orientações a cuidadores: alimentação. Disponível
em :http://abraz.org.br/web/orientacao-a-cuidadores/acompanhamento-cotidiano/alimentacao/. Acesso em 25 de junho de 2019.
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