Muitas
pessoas que têm pais ou avós com Alzheimer ficam preocupadas em saber se irão
desenvolver também, mas deve-se ter muito cuidado em afirmar isso, pois podemos
dividir essa questão em DA do tipo esporádica e do tipo familial.
A
DA esporádica responde pela maioria dos casos e ocorre quando a pessoa com a
doença não tem parentes principalmente de primeiro grau afetados. Dessa forma, a
forma esporádica não seria hereditária e os fatores não genéticos predominariam
em relação aos genéticos no desenvolvimento da doença.
Já
a DA familial ocorre quando duas ou mais pessoas da mesma família são
acometidas pela doença e pode ser dividida ainda em início precoce ou tardio
com 65 anos como idade limite.
Com
isso, torna-se claro que a Doença de Alzheimer tem uma causa multifatorial, ou
seja, estão implicados na sua gênese fatores genéticos e não genéticos, os
ditos fatores ambientais.
O
principal fator de risco para desenvolver a DA é a idade: quanto maior a idade,
maior a chance de se desenvolver a doença. Porém, é importante ressaltar que os
fatores genéticos e a idade não são modificáveis, isto é, não conseguimos
driblar a genética, tampouco o envelhecimento, mas existem os outros fatores de
risco que podem ser modificados/ preveníveis, como por exemplo: diabetes ,
hipertensão , obesidade , colesterol alto, depressão, baixa escolaridade ,
sedentarismo, má qualidade de sono, abuso de álcool, tabagismo, inatividade
intelectual, traumas cranianos, alimentação ruim e estresse excessivo.
REFERÊNCIA
BRASIL.
Associação Brasileira de Alzheimer: Alzheimer: nem tudo é
culpa do DNA. Disponível em: http://abraz.org.br/web/2019/10/11/alzheimer-nem-tudo-e-culpa-do-dna/
Acesso em 22 de novembro de 2019.
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