De acordo com a vice
presidente da Associação Brasileira de Alzheimer do estado da Paraíba
(ABRAz-PB), psicóloga especialista em Neuropsicologia, quando um psicólogo é
chamado para avaliar um idoso diagnosticado com Doença de Alzheimer, dependendo
da fase pode-se encontrar alterações psicológicas como Depressão ou muitas
vezes alterações comportamentais de difícil controle.
Além disso, soma-se também a
presença de um cuidador ou familiar que necessita de orientação de como
lidar com as situações cotidianas e que também precisa de cuidados. Por
isso, na primeira visita é fundamental conhecer a história de saúde mental e
comportamental do idoso avaliado.
Segundo a psicóloga, não
são raros os relatos de que os idosos se sentem sozinhos e recebem poucas
visitas dos filhos e parentes e, quando recebem, é por pouco tempo.
Há evidências e na prática clínica é
visto que os idosos são responsivos às intervenções psicológicas.
Sabendo disso, é indispensável que o psicólogo se familiarize com as
necessidades diárias e isso inclui:
Ø
Entender o seu
funcionamento cognitivo (memória, atenção, habilidade) e características
individuais.
Ø
Manter contato com
a família para entender e se adaptar à nova realidade.
Ø
Trabalhar em si a
sensibilidade e estar atento às condições de saúde que pioram o estado
depressivo do idoso.
Ø
Aceitar os
limites e procurar não discutir – e, sim, conversar, ouvir suas angústias.
Ø
Estabelecer uma
boa rotina para um ajustamento às mudanças necessárias e para a redução dos
fatores de estresse.
Não
se pode esquecer que uma intervenção psicológica no idoso depende da
intervenção familiar conjunta, para estabelecer uma relação que traga
confiança, otimize a intervenção farmacológica e favoreça reação positiva no
tratamento.
REFERÊNCIA
BRASIL.
Associação Brasileira de Alzheimer. Intervenção psicológica no idoso.
Disponível em: https://abraz.org.br/2020/2019/12/20/intervencao-psicologica-no-idoso/ Acesso em 24 de setembro de 2020
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