No idoso, a dor
tem sido cada vez mais compreendida como um contexto mais amplo, considerando
questões espirituais, emocionais e sociais. Cientificamente a dor é descrita
como:
“uma experiência sensorial e emocional desagradável resultante
de traumas ou lesões físicas”
O idoso com Doença de Alzheimer se encontra em uma
situação diferente pois sua percepção dolorosa pode estar alterada frente às
alterações neuropatológicas próprias da doença. A perda de memória também afeta
sua capacidade de descrever adequadamente a localização, frequência e
intensidade da dor.
Por isso, conhecer esses parâmetros é fundamental para
o correto tratamento e alívio da dor. Nas fases avançadas da doença de
Alzheimer, é comum o paciente perder sua habilidade de comunicação tornando-se
mais difícil a sinalização de uma dor.
Nestes casos, a dor deve ser investigada diante de outras expressões corpóreas como:
- mudanças de padrões de atividade ou das rotinas diárias do idoso;
- expressões faciais;
- sons emitidos pelo paciente como choros ou gemidos;
- postura protetora de alguma região do corpo;
- Recusa de alimento;
- mudança de apetite;
- Agitações;
- Dependendo da intensidade da dor, a frequência cardíaca e a frequência respiratória podem estar alteradas
REFERÊNCIA
BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer. Dor em pessoas
idosas com Doença de Alzheimer. Disponível em: https://abraz.org.br/2020/2019/11/08/dor-em-pessoas-idosas-com-doenca-de-alzheimer/ Acesso em 25 de setembro de
2020
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