terça-feira, 24 de março de 2020

A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO SOCIAL DO IDOSO FRENTE A PANDEMIA CAUSADA PELA COVID-19


De acordo com o Ministério da Saúde, em 2020, os Coronavírus (CoV), fazem parte de uma grande uma família de vírus conhecidos desde meados da década de 1960. São vírus que podem causar  desde resfriados comuns até Síndromes Respiratórias Graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS - Severe Acute Respiratory Syndrome) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS - Middle East Respiratory Syndrome. Em relação a COVID-19, a definição do caso segue duas vertentes: por critérios clínicos e por critérios epidemiológicos.



DEFINIÇÃO DO CASO

               Critérios Clínicos
          Critérios Epidemiológicos
Febre ¹, tosse, dificuldade em respirar, respiração acelerada (taquipneia)
Indivíduo viajou para área com transmissão local  nos últimos 14 dias ou antes do início dos sintomas OU nos últimos 14 dias o indivíduo teve contato próximo ² com uma pessoa com caso suspeito ou confirmado da doença.



¹ Febre pode não estar presente em alguns casos (idosos, jovens, pessoas que por algum motivo utilizaram medicamentos antitérmicos ou imunossuprimidos)


² Contato próximo é definido como: estar a aproximadamente dois metros (2 m) de um paciente com suspeita de caso por novo Coronavírus, dentro da mesma sala ou área de atendimento, por um período prolongado, sem uso de equipamento de proteção individual (EPI). O contato próximo pode incluir: cuidar, morar, visitar ou compartilhar uma área ou sala de espera de assistência médica ou, ainda, nos casos de contato direto com fluidos corporais, enquanto não estiver usando o EPI recomendado.


ISOLAMENTO SOCIAL DO IDOSO

Sabe-se que os extremos no que se refere a idade (crianças muito jovens e idosos) possuem uma relação direta com a capacidade do Sistema Imunológico de combater mircorganismos que geram agravos à saúde. 

Além disso, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a população que apresenta maiores riscos  é a população idosa, e como se isso não bastasse, o risco é ainda maior quando o idoso possui comorbidades como: Diabetes, Hipertensão Arterial e outras Cardiopatias, Insufiência Renal, Doenças Imunossupressoras, Doenças Pulmonares, Doenças Oncológicas. Ou seja, os idosos, e os idosos que apresentam essas comorbidades são aqueles que desenvolvem a doença  de forma ainda mais grave.


A pandemia do novo coronavírus tem imposto uma série de restrições e novas configurações sociais, principalmente para os idosos. Entretanto, as famílias e pessoas próximas têm papel fundamental nas ações de apoio que visam diminuir os impactos aos idosos.


Por exemplo, pode e deve ser estimulado que esses idosos (mesmo dentro de casa) façam atividades como: alongamentos, caminhadas dentro de casa, aproximar o idoso à realidade virtual das redes sociais e da internet de uma forma geral, recomendar séries, estimular o comunicação entre familiares e amigos por meio de telefone, pois isso prevenirá e diminuirá (se for o caso), os níveis de estresse, ansiedade e solidão.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde: Boletim epidemiológico n.04, v.51, 2020.Disponível em :http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/janeiro/23/Boletim_epidemiologico_SVS_04.pdf. Acesso em: 24 de março de 2020


OPAS. Organização Pan-Americana de Saúde. Folha informativa – COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus), 2020. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:folha-informativa-novo-coronavirus-2019-ncov&Itemid=875 Acesso em: 24 de março de 2020.


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