sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

DEMÊNCIA E A PERDA AUDITIVA NO IDOSO


Sabe-se que o processo de envelhecimento populacional é um fenômeno fisiológico e, com esse processo, muitas alterações passam a ser observadas: algumas fisiológicas e outras patológicas, que promoverão mudanças nos aspectos biopsicossociais.


Dentre as alterações do processo de envelhecimento, a Associação Brasileira de Alzheimer afirma que a perda auditiva é a alteração mais comum dessa população. A presbiacusia, isto é, a diminuição auditiva relacionada ao envelhecimento, por alterações degenerativas é um fenômeno comum a partir dos 50 anos.


De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (2020), esse tipo de perda se caracteriza principalmente pela progressão lenta, geralmente bilateral, piora da sensibilidade auditiva e declínio da compreensão de fala.


Nos últimos anos, tem surgido cada vez mais evidências da existência de uma associação entre a presbiacusia e o declínio cognitivo, de modo que estas evidências poderão levar ao desenvolvimento de novas abordagens na prevenção das demências.


Nessa perspectiva, torna-se necessário intervenções educativas para prevenção de perda auditiva decorrente da exposição a barulho excessivo; assim como intervenções com estimulação auditiva, fazendo uso de dispositivos como aparelhos auditivos ou implantes cocleares, aplicadas precocemente no curso da perda auditiva, poderão atenuar o declínio cognitivo e mesmo retardar o desenvolvimento ou a progressão da demência.

 

REFERÊNCIA

BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer. Demência e perda auditiva. Disponível em: https://abraz.org.br/2020/2020/11/13/deme%CC%82ncia-e-perda-auditiva/ Acesso em 26 de novembro de 2020.

 

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