Sabe-se que o processo de envelhecimento
populacional é um fenômeno fisiológico e, com esse processo, muitas alterações
passam a ser observadas: algumas fisiológicas e outras patológicas, que
promoverão mudanças nos aspectos biopsicossociais.
Dentre as alterações do processo de
envelhecimento, a Associação Brasileira de Alzheimer afirma que a perda
auditiva é a alteração mais comum dessa população. A presbiacusia, isto
é, a diminuição auditiva relacionada ao envelhecimento, por alterações
degenerativas é um fenômeno comum a partir dos 50 anos.
De acordo com a Associação Brasileira de
Alzheimer (2020), esse tipo de perda se caracteriza principalmente pela
progressão lenta, geralmente bilateral, piora da sensibilidade auditiva e
declínio da compreensão de fala.
Nos últimos anos, tem surgido cada vez mais evidências da
existência de uma associação entre a presbiacusia e o declínio cognitivo,
de modo que estas evidências poderão levar ao desenvolvimento de novas
abordagens na prevenção das demências.
Nessa perspectiva, torna-se necessário intervenções
educativas para prevenção de perda auditiva decorrente da exposição a
barulho excessivo; assim como intervenções com estimulação auditiva,
fazendo uso de dispositivos como aparelhos auditivos ou implantes cocleares,
aplicadas precocemente no curso da perda auditiva, poderão atenuar o declínio
cognitivo e mesmo retardar o desenvolvimento ou a progressão da demência.
REFERÊNCIA
BRASIL. Associação Brasileira de Alzheimer. Demência e perda
auditiva. Disponível em: https://abraz.org.br/2020/2020/11/13/deme%CC%82ncia-e-perda-auditiva/ Acesso em 26 de novembro de 2020.
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