segunda-feira, 19 de abril de 2021

DISLIPIDEMIA NA TERCEIRA IDADE

                                                           Fonte: Google Imagem

O estudo de Moretti e colaboradores (2009) revela que o envelhecimento populacional ocasiona à necessidade de conhecimento acerca dos fatores que incidem sobre a prevalência das doenças crônico-degenerativas associadas à idade, tornando a manutenção da saúde da população idosa uma tarefa essencial para a qualidade de vida do idoso. 

A etapa da vida da pessoa idosa constitui características e valores próprios, assim como implica em modificações na estrutura orgânica, no metabolismo, no equilíbrio bioquímico, na imunidade, nos mecanismos funcionais, nas características intelectuais e emocionais e nos aspectos relacionados à nutrição (MORETTI et al, 2009).

Com o processo de envelhecimento, a composição corporal sofre alterações, ocasionando uma redução percentual de massa muscular concomitante à maximização da quantidade e do volume de tecido adiposo, principalmente na cavidade abdominal, favorecendo o aumento da prevalência da obesidade. Dessa forma, entende-se por dislipidemia a presença do colesterol anormalmente elevado ou gorduras (lipídeos) no sangue. Importante destacar que a elevação do nível de gordura na corrente sanguínea aumenta as chances para desenvolvimento de doenças cardiovasculares (MORETTI et al, 2009).

Contudo, não somente a idade e a obesidade constituem fatores de risco para o desenvolvimento das dislipidemias, pois mesmo os indivíduos que apresentam uma ingestão alimentar adequada em quantidade, porém, inadequada na qualidade, estão sujeitos a possuírem dislipidemia. Diante disso, a reeducação alimentar e a atividade física são fatores principais no estilo de vida e cumprem papel fundamental na prevenção e no manuseio das debilitações que afetam a população idosa (FALUDI et al., 2017).

A diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose (2017) revela a necessidade dos indivíduos em estar atento ao padrão alimentar saudável, seleção adequada dos alimentos dando preferência a verduras, frutas e legumes, o modo de preparo, a quantidade e as possíveis substituições alimentares, sempre em sintonia com a mudança do estilo de vida e presença da atividade física regular.

REFERÊNCIAS

MORETTI, Tathiely et al. Estado nutricional e prevalência de dislipidemias em idosos. Arquivos Catarinenses de Medicina, v. 38, n. 3, p. 12-16, 2009. Disponível em:<http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/747.pdf>.

FALUDI, André Arpad et al. Atualização da diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose–2017. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 109, n. 2, p. 1-76, 2017.Disponível em:< https://www.scielo.br/pdf/abc/v109n2s1/0066-782X-abc-109-02-s1-0001.pdf>

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