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O
estudo de Moretti e colaboradores (2009) revela que o envelhecimento
populacional ocasiona à necessidade de conhecimento acerca dos fatores que
incidem sobre a prevalência das doenças
crônico-degenerativas associadas à idade, tornando a manutenção da saúde da
população idosa uma tarefa essencial para a qualidade de vida do idoso.
A
etapa da vida da pessoa idosa constitui características e valores próprios, assim
como implica em modificações na estrutura orgânica, no metabolismo, no
equilíbrio bioquímico, na imunidade, nos mecanismos funcionais, nas
características intelectuais e emocionais e nos aspectos relacionados à
nutrição (MORETTI et al, 2009).
Com
o processo de envelhecimento, a composição corporal sofre alterações,
ocasionando uma redução percentual de massa muscular concomitante à maximização
da quantidade e do volume de tecido adiposo, principalmente na cavidade
abdominal, favorecendo o aumento da
prevalência da obesidade. Dessa forma, entende-se por dislipidemia a presença do colesterol
anormalmente elevado ou gorduras (lipídeos) no sangue. Importante destacar que a
elevação do nível de gordura na corrente sanguínea aumenta as chances para
desenvolvimento de doenças cardiovasculares (MORETTI et al, 2009).
Contudo,
não somente a idade e a obesidade constituem fatores de risco para o
desenvolvimento das dislipidemias, pois mesmo os indivíduos que apresentam uma
ingestão alimentar adequada em quantidade, porém, inadequada na qualidade,
estão sujeitos a possuírem dislipidemia. Diante disso, a reeducação alimentar e a atividade física são fatores principais no
estilo de vida e cumprem papel fundamental na prevenção e no manuseio das
debilitações que afetam a população idosa (FALUDI et al., 2017).
A
diretriz brasileira de
dislipidemias e prevenção da aterosclerose (2017) revela a necessidade dos
indivíduos em estar atento ao padrão alimentar saudável, seleção
adequada dos alimentos dando preferência a verduras, frutas e legumes, o modo
de preparo, a quantidade e as possíveis substituições alimentares, sempre em
sintonia com a mudança do estilo de vida e presença da atividade física
regular.
REFERÊNCIAS
MORETTI, Tathiely et al. Estado nutricional e
prevalência de dislipidemias em idosos. Arquivos Catarinenses de
Medicina, v. 38, n. 3, p. 12-16, 2009. Disponível em:<http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/747.pdf>.
FALUDI, André Arpad et al. Atualização da
diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da aterosclerose–2017. Arquivos
brasileiros de cardiologia, v. 109, n. 2, p. 1-76, 2017.Disponível em:< https://www.scielo.br/pdf/abc/v109n2s1/0066-782X-abc-109-02-s1-0001.pdf>
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